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Os impactos da Covid-19 na campanha eleitoral de 2020

Os impactos da Covid-19 na campanha eleitoral de 2020

A campanha eleitoral para prefeito, vice-prefeito e vereador neste ano promete ser diferente de tudo o que já se viu nos últimos anos. A Covid-19 impõe mudanças significativas que, se não seguidas, pode resultar em perda de votos ao candidato.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não deve impor, por exemplo, a proibição de comícios e caminhadas, comuns nas eleições passadas. Mas o momento exige responsabilidade dos candidatos e partidos para evitar aglomerações.

Aperto de mão, abraços e fotos posadas com o rosto colado ao do candidato, ações bem características nas eleições brasileiras, devem ser evitados. O distanciamento social não pode ser exigido apenas no dia da eleição.

Essa preocupação está sendo debatida pelo TSE. Uma consultoria técnica está trabalhando para informar o tempo necessário para a votação, considerando o distanciamento que os eleitores devem manter nas filas.

Estão sendo estudadas propostas para se estender em até três horas o horário de votação, que até 2018 era de 8h às 17h. Há duas propostas: uma de 8h às 18h, outra de 8h às 20h.

O TSE também estuda distribuir o eleitorado em horários por faixa etária, começando com os idosos e pessoas que se encaixam no grupo de risco para Covid-19. A proposta é que esses eleitores votem entre 8h e 11h.

Essas e outras medidas de proteção à vida não podem ficar restritas aos dois dias de votação (15 de novembro – primeiro turno, e 29 de novembro – segundo turno). É necessário que o processo eleitoral inteiro seja guiado por protocolos estabelecidos em cada município para evitar ao máximo a contaminação pelo novo coronavírus.

O eleitor precisa ficar atento aos candidatos que desrespeitarem as regras. Esses, certamente, não merecem um voto de confiança.

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