Em pronunciamento na Sessão Plenária desta terça-feira (15), na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), a deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) criticou a atuação da Procuradoria Geral do Estado (PGE) contra servidores públicos concursados que ganham na Justiça o direito de assumir seus cargos em órgãos como a Polícia Militar e Polícia Civil.
“Gostaria de me posicionar em relação a uma conduta que tem tido a Procuradoria Geral do Estado de perseguição aos servidores públicos concursados que ganham na Justiça o direito de entrar na Polícia Civil, na Polícia Militar, enfim, qualquer órgão do Estado. Quando eles ganham esse direito a PGE tem um trabalho de excelência, mas do ponto de vista negativo de garantir a perseguição a esses servidores”, disparou a deputada.
Para Alessandra, a PGE poderia ajudar o Executivo elaborando uma agenda positiva para o Governo, entre elas a elaboração de uma nova licitação para o sistema prisional ou um plano de cargos, carreiras e salários para os agentes penitenciários.
A deputada finalizou seu discurso criticando o que considera uma ilegalidade administrativa cometida pelo delegado-geral substituto da Delegacia Geral do Amazonas contra alunos do curso de investigador e escrivão da Polícia Civil. A medida, segundo Alessandra, também contou com aval da Procuradoria.
Na última semana, 35 alunos da Academia de Polícia do Amazonas (Acadepol-AM) foram impedidos de fazer as últimas provas da capacitação profissional, que é uma das exigências para o ingresso dos futuros policiais civis na instituição.
Para reverter os efeitos da portaria que excluiu os 35 anos do curso, a deputada disse que esteve no Tribunal de Justiça do Amazonas na manhã desta terça-feira com o desembargador Ari Moutinho. O magistrado deve publicar nova decisão reintegrando todos os alunos prejudicados, sob pena de aplicação de multa à PGE em caso de descumprimento.