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Comissão da ALE-AM vai contestar proposta de reajuste de 8,5% na energia elétrica

Comissão da ALE-AM vai contestar proposta de reajuste de 8,5% na energia elétrica

Como presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Amazonas (CDC/Aleam), o deputado estadual João Luiz (Republicanos) afirmou, nesta quarta-feira (26), que irá contestar a proposta de reajuste médio de 8,5% na tarifa de energia elétrica para o Amazonas. O pleito de Revisão Tarifária Extraordinária da concessionária Amazonas Energia entrou nesta quarta-feira em consulta pública na página da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Por meio dessa consulta pública, vamos enviar à Aneel um relatório com exposições que contrariam a proposta de reajuste da Amazonas Energia. Esse aumento, no momento de crise vivenciado por todo mundo, é um contrassenso, visto que muitos perderam o emprego, com redução de renda familiar, e não tem como manter as contas em dia. Um reajuste na tarifa só iria contribuir para ampliar o número de inadimplentes”, justificou João Luiz.

De acordo com o parlamentar, no próximo dia 18 de setembro a Aneel realizará uma reunião pública, por meio de videoconferência, da qual ele irá participar e fazer uma sustentação oral dos pontos contrários ao pleito da concessionária.

“Além do relatório que será enviado à consulta pública, vamos fazer uma sustentação oral durante a reunião pública da Aneel. Vamos destacar a má qualidade dos serviços ofertados pela empresa no Estado, incluindo satisfação do consumidor e do fornecimento de energia, e as consequências de um reajuste tarifário em meio a uma crise desencadeada pela pandemia da Covid-19”, detalhou o Republicano.

A proposta da Amazonas Energia ficará sob consulta pública até 9 de outubro, com reunião pública por videoconferência prevista para 18 de setembro. O resultado final será aprovado pela diretoria da Aneel em 27 de outubro para aplicação a partir de 1º de novembro.

A concessionária pleiteia aumento médio a ser percebido pelos consumidores de 8,5%, com 8,90% em média para a indústria (alta tensão) e 8,32% em média para clientes em baixa tensão.

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