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Empresa aérea no AM é alvo da Lava Jato por suspeita de receber propina em nome do senador Eduardo Braga

Empresa aérea no AM é alvo da Lava Jato por suspeita de interceptar propina à senador Eduardo Braga

Na manhã de ontem (5), a sede da empresa Rico Taxi Aéreo recebeu agentes Federais em suas instalações após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Édson Fachin, responsável pela Lava Jato, autorizar vários mandados de busca e apreensão contra senadores do partido MDB, suspeitos de receberem propina para apoiar nas eleições de 2014, a ex-presidente Dilma Rousseff.

A Polícia Federal esteve cumprindo buscas no escritório da Rico Táxi Aéreo, que funciona no aeroporto internacional Eduardo Gomes. Foi apreendida documentação pertinente às investigações no setor financeiro da Rico, além da coleta de depoimentos dos executivos da empresa, Átila Yurtsever e Metin Yurtsever.

A Companhia é suspeita de receber propina pelo Grupo JBS, no valor de R$ 6 milhões, para serem repassados ao senador Eduardo Braga, como apoio à campanha de Dilma Rousseff, em 2014, segundo informou o Estadão. Os sócios são investigados por simular notas fiscais para ocultar os valores.

De acordo com as investigações, a Rico Táxi Aéreo e a JBS simularam o pagamento de propina por meio de notas fiscais fraudulentas nos valores de R$ 3,8 milhões e R$ 2,2 milhões. O contrato de fachada previa a prestação de serviço de fretamento de aeronave do modelo Cessna Citation XLS entre o período de 1º de abril a 30 de novembro de 2014.

A ação é um desdobramento do inquérito n° 4707, que apura supostas doações de R$ 40 milhões feitas pelo grupo Grupo J&F a senadores do MDB para as eleições de 2014. A informação partiu do depoimento de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, e também consta na colaboração de Ricardo Saud, que serviu como base para a instauração do inquérito.

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