Você está visualizando atualmente Índios no Brasil são tratados como cidadãos de segunda categoria, denuncia deputado Pablo

Índios no Brasil são tratados como cidadãos de segunda categoria, denuncia deputado Pablo

Índios no Brasil são tratados como cidadãos de segunda categoria, denuncia deputado Pablo

“Vi discursos na Câmara Federal, de pessoas comemorando o Dia do Índio. São discursos vazios, de pessoas que nada sabem sobre os problemas vividos pelos índios do Brasil”, afirmou hoje (19) o deputado federal do Amazonas, Delegado Pablo.

A declaração foi feita na tribuna da Câmara dos Deputados, onde Pablo lamentou que os índios do Brasil são tratados como “cidadãos de segunda categoria”. “Nossos índios são cidadãos brasileiros e merecem ser tradados com respeito, como as pessoas que moram nas grades cidades do sul e sudeste do País”, defendeu o deputado.

Usando um colar da etnia Tucano, que habita a região de São Gabriel da Cachoeira, no interior do Amazonas, Pablo disse que percorreu todo o Estado e conhece as necessidades da maioria das etnias que vivem no território amazonense.

“Quem disse que índios e seus descendentes têm que viver na miséria? Lá estão pedindo Internet, telefonia celular e lutando por integração ao resto do Brasil, como é direito de todo brasileiro”, criticou Pablo.

O deputado relembra que nas viagens que faz ao interior do Estado, presenciou a luta pela preservação dos costumes e da cultura indígena. “Os índios e seus descendentes sabem a importância de sua cultura. Eles querem universidades e ensino superior, mas não deixam de lado suas raízes”, explicou Pablo aos demais parlamentares.

“Vi muitos indígenas reclamando pelo direito ao emprego e melhores condições de vida, que foram esquecidos pelos governos anteriores, onde houve distribuição de pobreza”, lamentou Pablo.

Ao finalizar o discurso, o deputado afirmou que índios não querem mais espelhos e nem esmolas. “Eles querem ser integrados à sociedade, como acontece com qualquer cidadão brasileiro que luta pelos seus direitos”, concluiu.

Deixe um comentário