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José Ricardo participa de ato político para marcar os 500 dias da prisão de Lula

As bancadas de oposição ao governo Jair Bolsonaro (PSL) reuniram-se ontem (20), para um ato no Congresso Nacional e em frente ao Ministério da Justiça. Na pauta, os 500 dias da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Uma prisão considerada política para o deputado federal José Ricardo (PT).

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está preso desde o dia 7 de abril de 2018 quando foi condenado na Lava Jato pelo ex-juiz Sérgio Moro, por ter recebido como propina da OAS, empresa que atua no ramo de construção civil, um apartamento tríplex. Lula foi o 6º presidente a ir para a cadeia e 1º condenado por crime comum na história do Brasil.

Para o deputado federal do Amazonas, José Ricardo, a prisão de Lula é claramente política, já que à época da prisão ele era visivelmente bem cotado para vencer novamente a corrida política para  a presidência da República.

Os presidentes dos partidos do PT, PSOL e PCdoB, além do dirigente do MST e do Instituto Lula, denunciam a prisão política do ex-presidente, e afirmam ser um conluio contra ele. “As condenações contra Lula são aberrações jurídicas, estruturadas a partir de denúncias frívolas e delações negociadas com réus que alteraram depoimentos seguidas vezes, dobrando-se à pressão de procuradores e sequiosos por recuperar tanto sua liberdade quanto seu patrimônio”, diz a nota emitida pelo grupo.

Os defensores do ex-presidente da República e simpatizantes do PT afirmaram durante o ato que a prisão nada mais é que um ataque a democracia e que mostra o quanto a hegemonia da elite brasileira massacra quem vai contra ela. Pedem que a Justiça reveja a condenação nesses 500 dias de prisão.

Lula já poderia ter entrado com recurso para regime semiaberto, mas de determinou aos seus advogados que não solicitem o pedido a Justiça. Ele já afirmou que só pretende ir para casa após eventual absolvição ou anulação da sentença. “Eu quero a inocência. E outra coisa, não adianta ficar querendo discutir meu caso a progressão da pena. Não adianta. Eu não quero”, declarou Lula.

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