Jovens do AM que terminam os estudos estão sem oportunidades de trabalho, alerta Fausto Jr.
No Amazonas, é cada vez maior o número de jovens que não consegue emprego ou entrar numa universidade. São chamados de Geração Nem Nem (nem trabalham e nem estudam).
Segundo informações do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), 35% dos jovens com 20 a 24 anos estão sem trabalhar e estudar. Na faixa dos 25 a 29 anos, o percentual de jovens Nem Nem é de 33%.
A falta de perspectivas para os jovens do Amazonas foi discutida ontem (13) pelo deputado estadual Fausto Jr. (MDB). Segundo o parlamentar, a crise econômica provocada pela pandemia tornou ainda mais difícil a vida profissional dos jovens.
Diante do problema, Fausto citou a projeto anunciado pelo governo Federal que cria o Programa de Emprego para Jovens. A ideia é unir o Poder Público às empresas privadas para abrir vagas para jovens sem experiência profissional.
Fausto explica que o programa vai destinar bolsas de estudo no valor de R$ 600 para dois milhões de jovens, com idade de 18 a 28 anos, em todo País. Metade da bolsa (R$ 300) será paga pelo governo Federa, e a outra metade ficara a cargo das empresas contratantes.
Objetivo é criar oportunidades para moças e rapazes que acabam de sair do ensino médio e não conseguem entrar no mercado de trabalho. “Sem emprego, os jovens não conseguem experiência. Também ficam sem dinheiro para cursar uma universidade”, destaca o deputado.
“É um ciclo vicioso que compromete a vida profissional e o futuro de milhões de pessoas”, afirma Fausto. “São jovens que desejam trabalhar e contribuir com o futuro do País, no entanto precisam de oportunidades”, acrescentou.
O Programa de Emprego para Jovens será anunciado nos próximos dias pelo governo Federal e deve chegar aos municípios fora dos centros urbanos.
Fausto ressaltou que a falta de perspectivas é ainda mais preocupante no interior do Amazonas. Todos os anos, milhares de jovens terminam os estudos e não têm onde trabalhar ou cursar uma universidade pública.
“Se a situação é difícil em Manaus, imaginem no interior, onde as oportunidades de trabalho são escassas e as vagas na universidade são reduzidas”, frisou o deputado.