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‘Nós não somos os bandidos’, diz Plínio ao chamar de hipocrisia os acordos não cumpridos dos encontros de clima como o de Glasgow

‘Nós não somos os bandidos’, diz Plínio ao chamar de hipocrisia os acordos não cumpridos dos encontros de clima como o de Glasgow

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) subiu a tribuna do Senado Federal, ontem, para classificar como hipocrisia os discursos e decisões nunca cumpridas dos ativistas e chefes de estado no 26º encontro do clima em Glasgow, a Cop 26. Plínio lembrou que desde os primeiros encontros para debater o clima no Mundo, se divulga com estardalhaço acordos com metas ousadas e promessas de ajuda bilionária aos países que preservam o meio ambiente, ajuda que nunca chega.

“Sempre disseram que a Amazônia ia ser devastada, que o clima ia mudar, que seria a hecatombe universal. Repetem sempre as mesmas previsões, os mesmos estudos : A floresta amazônica vai acabar, o Mundo vai acabar. Países que passaram dois séculos emitindo gases de efeito estufa, dois séculos”, reclamou Plínio.

O senador destacou o posicionamento do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que depois de participar de reuniões da COP 26, ontem, na Escócia, repudiou o complexo de colonizado para o Brasil, sempre cobrado e criticado nesses foros, e defendeu a remuneração de produtores rurais brasileiros por serviços ambientais e ação para a conscientização da necessidade da preservação do meio ambiente.

“Disse o que nós da Amazônia viemos defendendo, quando só se cobra e nada se oferece para quem realmente preserva a floresta, que é o nosso caboclo, que é o nosso ribeirinho, que é o nosso índio”, discursou Plínio.

Ele lembrou que aos maiores poluidores do Planeta, China e a Rússia, não foram ao encontro e a Índia não assinou ( os acordos). Mas os líderes mundiais que lá estiveram cobraram do Brasil e tentaram impigir ao País a pecha de vilão da destruição do meio ambiente.

“Juntando com a Europa, são os principais poluidores, são aqueles que jogam gases de efeito estufa, são os culpados pela destruição da camada de ozônio. Eles sempre querem que o Brasil assuma a responsabilidade, que o Brasil chame para si a responsabilidade de assumir, de se comprometer em zerar a emissão de carbono, de diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Sempre a responsabilidade é nossa. E anunciam um fundo bilionário para isso. E nunca dão. E nunca dão !”, reclamou Plínio.

Plínio aproveitou para avisar que irá continuar defendendo a instalação da CPI das ONGs, para investigar as ONGs ambientais que atuam na Amazônia, das más ONGs. As boas ONGs, repetiu, essas serão preservadas.

“Nós não somos bandidos, nós sabemos preservar. Somos responsáveis, os estudos mostram que o Brasil é responsável por apenas 3% da emissão de gases de efeito de estufa no Mundo, 3% de 100%. E eles querem que o Brasil assuma toda a responsabilidade. E tem brasileiro que diz: Realmente, a gente precisa. Nós estamos destruindo. Somos a favor do desmatamento? Claro que não! Somos a favor da destruição da floresta? Óbvio que não. Mas somos a favor, acima de tudo, da assistência ao ser humano. Não pode haver preservação ambiental se não tem assistência ao ser humano. Não podemos preservar a floresta se condenamos o homem à miséria”, disse Plínio.

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