‘O uso ou não da hidroxicloroquina’, por professor Manuel Cardoso
Em recente postagem na sua rede social, o professor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Manuel Cardoso, defende o uso da hidroxicloroquina, apesar de não ter comprovação cientifica que prove sua eficácia no combate ao Covid-19.
Segundo o professor, até recentemente o medicamento era vendido sem receita médica para pacientes com malária e lúpus. E que em pesquisa realizadas nos EUA, a hidroxicloroquina foi desqualificada como solução para a doença, pela associação médica do país que tem uma grande maioria de médicos comprometidos com a indústria farmacêutica de lá, mas que para ele, a opinião isenta destes profissionais deixa uma enorme dúvida.
“Hoje soube de uma vacina desenvolvida nos EUA que irá custar 4 mil dólares por paciente. Enquanto a hidroxicloroquina seria menos de 2 dólares. Alguém acredita que as multinacionais das indústrias farmacêuticas se manterão passivas diante de uma ameaça dessa, contra a oportunidade de elas fazerem bilhões de dólares com uma solução de 4 mil dólares ou mais, por paciente”, disse afirmando que o argumento dos contrários é que não há embasamento cientifico para apoiar a hidroxicloroquina.
O professor diz que essa opinião não é geral, e também não se viu nenhum trabalho cientifico, isento de outros interesses, dizendo o contrário.
“Infelizmente existe um triste comportamento das pessoas leigas sobre a ciência, em acreditar que a ciência estabelece a verdade absoluta, quando nem a lógica matemática afirma isso. Para respaldar essas minhas palavras recomendo a leitura do livro “O teorema de Godel e a hipótese do contínuo”, Editora Fundação Caloute Gulbenkian, Lisboa Portugal. Este teorema demonstra a incompletude da matemática, em não provar uma verdade, mesmo que seja uma verdade”, salientou.
“Creio que não preciso dizer que a matemática é a mãe e referência de todas as ciências exatas. Acrescento o fato de que Godel, Tarski e Aristoteles ainda são os maiores expoentes na contribuição da lógica na história da humanidade”, descreveu o Manuel Cardoso.
A respeito do uso ou não do remédio, o professor disse que não se deve emitir opinião sem buscar uma fundamentação para isso, para não passar por papagaio de pirata e sair repetindo o que não se sabe e não se entende. Servindo de massa de manobra para os oportunistas da desgraça alheia.
“Para questões como essa eu me baseio na experimentação e nos relatos confiáveis que posso obter. Recentemente tive o relato de várias pessoas próximas a mim, e aqui cito um compadre que é um brilhante médico e pesquisador, que teve a Covid-19, juntamente com a esposa, o genro e a filha, minha querida afilhada. Fizeram uso da medicação no início dos sintomas e apesar do mal estar por que passaram se recuperaram e estão bem”, explicou ao dizer foram vários os relatos semelhantes de pessoas que são idôneas.
Ao final do seu texto, o professor da UEA concluiu dizendo que faz parte do grupo de alto risco por problema de hipertensão.
“Caso venha precisar, não vou pensar duas vezes em usar este medicamento, e ainda digo que foi porque achei que estava com malária, para não ter que entrar numa discussão estéril”, finalizou.