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PL do Gás Natural volta a ser ponto de tensão entre Assembleia e Governo

PL do Gás Natural volta a ser ponto de tensão entre Assembleia e Governo

Num discurso inflamado, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), Josué Neto (PRTB), criticou o governo do Estado por ainda não ter enviado o projeto de lei da Comissão Especial de Estudos, que regulariza o mercado do gás natural no Amazonas. Josué chegou a dizer que o governo está desrespeitando o Parlamento e, chegou a pronunciar uma palavra de baixo ao se referir como está sendo tratado o deputado Sinésio Campos (PT) pelo governo. O parlamentar integra esta comissão especial e foi o relator do anteprojeto de lei.

Josué falou que a comissão aprovou o nome do deputado Sinésio para a Comissão Especial de Estudos e que o projeto da lei do gás natural está pronto, mas está engavetado. O presidente disse ainda que crime não é apenas utilizar os recursos de forma errada, mas quando o governo não cumpre a sua função de promover o bem comum de construir o futuro de trilhar a estrada do desenvolvimento no Estado.

“Temos 20 dias no máximo para aprovar essa lei. A Fundação Getúlio Vargas já disse no seu estudo que em dez anos são R$ 3 trilhões de investimentos no Amazonas é uma nova Zona Franca de Manaus e 36 mil novos empregos”, disse.

“Quero saber com que consciência os deputados dessa casa dormem sabendo que não estão a favor do povo desse Estado. Com que consciência vossa excelência dorme deputado Roberto Cidade, consegue encostar sua cabeça no travesseiro e dormir? Vossa excelência e outros deputados. Posso citar o seu nome porque estou na tribuna possa citar o nome do Adjuto Afonso, Augusto Ferraz, Therezinha Ruiz, Alessandra Campelo”, disparou.

Base reage 

Visivelmente irritada, Alessandra Campelo (MDB) se pronunciou logo depois e disse que não aceitaria “molecagem” no plenário e exigiu respeito com os colegas citados por Josué Neto durante o seu discurso quando citou os deputados Roberto Cidade (PV) e Therezinha Ruiz (PSDB). Ela também relembrou que foi ela quem apresentou o requerimento para redução do prazo da Comissão Especial de Estudos para apresentar o projeto do gás.

Cabo Maciel falou que era filho de um picolezeiro e uma doméstica e, ameaçou, afirmando que a partir de agora os ataques serão certeiros e na mesma altura. “De forma muito franca eu ainda não tive ameaça mais se tiver quero que seja homem de me chamar e ameaçar. Estou no meu terceiro mandato em 2014 tive uma eleição dura e consegui sobreviver em 2018 ninguém esperava que eu fosse eleito e o meu trabalho me permitiu se o décimo mais votado. Quem quiser partir para o lado sujo pode partir do jeito que vim eu vou”, disparou.

Belarmino Lins (PP) disse que queria formular um apelo a todos os deputados para manter o nível de respeito. “Porque senão for assim, vamos transformar o Parlamento num campo de batalha, num garimpo”, disse.

Após a repercussão negativa do embate, Josué Neto voltou ao grande expediente e pediu desculpas aos colegas deputados.

Josué finalizou dizendo que o importante era excluir as questões pessoais é fazer com que o “desgoverno” do Amazonas respeite a Assembleia Legislativa.

Fonte: Portal O Poder 

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