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‘Quem dá propina não pede recibo’ diz delegado Pablo sobre relatório do BNDES

‘Quem dá propina não pede recibo’ diz delegado Pablo sobre relatório do BNDES

O deputado federal pelo Amazonas, Delegado Pablo, usou hoje (30) as redes sociais para divulgar um vídeo onde faz um pequeno resumo das comissões técnicas e das CPIs instaladas na Câmara Federal em 2019.

Pablo, que é delegado licenciado da Polícia Federal, usou sua experiência policial para trazer à tona dados e informações de acusados de corrupção durante os governos dos ex-presidente Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer.

Os interrogatórios aconteceram durante as reuniões da CPI do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), quando foram ouvidos políticos, grandes empresários e servidores públicos ligados aos esquemas de corrupção descobertos pela Polícia Federal.

Segundo foi constatado pela CPI, foram desviados do BNDES cerca de R$ 500 bilhões durante os 14 anos de governo do Partido dos Trabalhadores (PT) e atualmente, o BNDES está envolvida novamente em uma nova polêmica que envolve uma auditoria de R$ 48 milhões que prometia abrir a “caixa-preta” das operações com a JBS, onde o estudo milionário não encontrou nenhuma irregularidade no banco, contrariando investigações feitas pelo Ministério Público Federal, Tribunal de Contas da União e da CPI da Câmara dos Deputados.

“Não tive acesso completo ao relatório final, mas pelo que tomei conhecimento, fui informado que os ex-dirigentes do BNDES no período sob apuração teriam sido inocentados por ausência de provas em negociações diretas que envolvessem ilícitos”, disse delegado Pablo que discorda da conclusão do relatório.

“Nesse ponto, ouso discordar do relatório pois essa conclusão é pura e simplesmente tomada pelo fato de não haver qualquer registro direto como uma carta ou e-mail onde o ex-dirigente determinasse o desvio de recursos públicos. O tipo de prova que nunca é encontrada em crimes de corrupção e desvio de recursos ou lavagem de dinheiro. Quem dá propina não pede recibo”, finalizou o parlamentar.

Segundo a agenda oficial do BNDES, Montezano foi ao TCU para conversar com o ministro Aroldo Cedraz. Na semana passada, o ministro Augusto Sherman deu 20 dias para que o banco desse mais detalhe sobre os gastos com a auditoria. De lá, seguiu para o Ministério da Economia, onde se encontrou com o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, e o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, para “alinhamento institucional”

Confira o vídeo

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