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Seca histórica agora afeta todas as 62 cidades do Amazonas

Seca histórica agora afeta todas as 62 cidades do Amazonas

A seca histórica de 2023 agora afeta todas as 62 cidades do Amazonas. Segundo a Defesa Civil do Estado, a estiagem atinge diretamente mais de 600 mil pessoas.

Das 62 cidades que compõem o Amazonas, 60 estão em emergência, incluindo Manaus. Curso d’água que banha a capital, o Rio Negro, passa pela pior seca em 121 anos de medição.

Na quinta-feira (26), Apuí e Presidente Figueiredo, as únicas que permaneciam com o status de “normalidade” até então, decretaram situação de alerta e entraram para a lista de municípios afetados pela seca.

A previsão da Defesa Civil do Estado é que essas duas cidades passem a integrar a relação de municípios em emergência, nos próximos dias. As prefeituras dos dois municípios já entraram com o pedido junto ao órgão e, segundo a instituição, só estão cumprindo exigências burocráticas.

Para entrarem terem o pedido aceito, as prefeituras precisam comprovar, entre outras informações, o número de pessoas afetadas nas cidades.

A partir de dados coletados junto aos municípios, a Defesa Civil do Amazonas estima que 608 mil pessoas são afetadas pela estiagem até o momento. Essas pessoas pertencem a 152 mil famílias.

Seca no Amazonas

A seca tem afetado comunidades inteiras. Em Manaus, lagos secaram na área urbana e o Rio Negro se afastou da orla da cidade.

Em Parintins, a área rural da ilha é a mais afetada. De acordo com a Defesa Civil de Parintins, 29 comunidades estão em situação de difícil acesso ou em completo isolamento.

São Gabriel da Cachoeira é outra cidade que sofre com racionamento de energia, encarecimento de alimentos e desabastecimento.

Fim da seca

A estiagem já encerrou na calha do Rio Solimões, segundo o Serviço Geológico Brasileiro (SGB), antigo CPRM. Influenciado pelas águas do Rio Solimões, o Rio Negro depende da subida das águas no Peru e na tríplice fronteira, onde está situada a cidade de Tabatinga.

Com a retomada do processo de cheia no Rio Solimões, o Rio Negro reduziu o ritmo de descida em Manaus, nos últimos três dias.

Fonte: G1 Amazonas

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