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Wilson Lima acompanha preparação de ajuda humanitária para municípios afetados pela estiagem

Wilson Lima acompanha preparação de ajuda humanitária para municípios afetados pela estiagem

Wilson Lima acompanha preparação de ajuda humanitária para municípios afetados pela estiagem

“Nós já vamos começar a mobilização agora para que a partir de segunda-feira já comece a chegar aos municípios. Levando em consideração a dificuldade que já temos em algumas regiões, nós vamos usar até carroça para poder fazer com que esse alimento chegue até essas comunidades, e aí temos embarcações, voadeiras, carros, vamos usar tudo o que for possível no sentido de logística”, afirmou o governador Wilson Lima.

De acordo com a Defesa Civil, as cidades que receberão o apoio nesta primeira fase de resposta da Operação Estiagem 2024 estão localizadas em três calhas de nível mais crítico: Purus, Juruá e Alto Solimões. Inicialmente serão enviadas mais de 300 toneladas de alimentos para famílias afetadas pela seca, o equivalente a 30 mil cestas básicas para os municípios. O objetivo do Estado é entregar mais de 130 mil cestas. 

Para garantir o abastecimento de água potável, o órgão também vai destinar aproximadamente 6 mil caixas d’água de 500 litros para a população armazenar água no período mais crítico da estiagem. Outra medida será instalar mais 17 purificadores de água pelo projeto Água Boa e outras 20 Estações de Tratamento de Água Móvel até o final do ano.

“O governador Wilson Lima é preocupado com as questões que afetam a população. Uma série de providências estão sendo tomadas e o estado atua fortemente de forma integrada com todas as suas secretarias e agora, numa fase de resposta, atua para atender as demandas dos municípios”, afirmou o secretário da Defesa Civil do Amazonas, coronel Francisco Máximo.

Impactos

Monitoramento realizado pela Defesa Civil aponta que, até o momento, mais de 88 mil pessoas foram afetadas pela vazante no Amazonas, aproximadamente 22 mil famílias atingidas. Em prejuízos na agricultura e pecuária, os impactos somam R$ 37 milhões, além de problemas na área da saúde, esgoto, limpeza urbana e educação.

No dia 5 de julho, o governador Wilson Lima instituiu o Comitê de Enfrentamento à Estiagem e decretou situação de emergência em todos os 20 municípios que fazem parte das calhas do Purus, Juruá e Alto Solimões.

O decreto alcança cidades já afetadas pela vazante: Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati, Eirunepé, Carauari, Juruá, Pauini, Lábrea, Tapauá, Beruri, Canutama, Boca do Acre, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá e Tonantins.

Planejamento

O governador Wilson Lima tem trabalhado desde 2023 no planejamento de ações para diminuir os impactos da estiagem para a população amazonense. As principais ações em andamento do Governo do Amazonas incluem: abastecimento de água potável, insumos e medicamentos para a saúde, produção rural, logística para a manutenção do funcionamento da rede estadual de educação e ajuda humanitária.

No mês de julho o governador Wilson Lima anunciou a liberação de duas licenças ambientais prévias, concedidas pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), para a instalação de dois portos provisórios, entre Itacoatiara e a enseada do Rio Madeira. A medida busca viabilizar o transporte e o recebimento de insumos para empresas do Polo Industrial de Manaus, além do escoamento da produção.

Em maio deste ano foi anunciada a emissão de licenças ambientais para a dragagem em quatro trechos de rios do Amazonas. O Governo Federal atendeu ao pleito do governador em junho e assinou a publicação de editais para contratação das dragagens com investimentos de R$ 505 milhões.

Ainda em junho, o Governo do Amazonas enviou mais de 160 toneladas de medicamentos e insumos para abastecer a rede hospitalar de 24 municípios do estado. A prioridade é suprir 34 cidades das calhas do Madeira, Juruá, Purus e Alto Solimões.

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