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Câmara Federal suspende 12 deputados do partido PSL

Câmara Federal suspende 12 deputados do partido PSL

A Câmara dos Deputados recebeu nova notificação sobre a suspensão de deputados do PSL, em mais um passo na briga pela liderança da sigla na Casa.

Desta vez, 12 dos 53 parlamentares do partido foram suspensos por 12 meses, com o objetivo de destituir o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, do cargo de líder da legenda na Câmara.

A notificação recebida pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da Câmara. Maia determinou que os suspensos percam suas funções de liderança e vice-liderança. Caberá ao novo líder, ainda a ser eleito, tirar os suspensos das comissões da Casa. Eduardo não está entre eles e, por enquanto, continua líder.

Com a redução temporária do tamanho da bancada de 53 para 41 deputados, o grupo do presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), acredita ter número suficiente para eleger o novo líder – a mais cotada é a ex-líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (SP). Caberá ao líder indicar os integrantes da legenda que presidirão as comissões este ano – e quem está suspenso não poderá concorrer ao comando de nenhuma comissão.

Além disso, o líder fala em nome do partido no plenário, é o responsável por apresentar emendas e requerimentos e pedir verificação nominal das votações. Sem esse cargo, o governo dependerá da boa vontade ou acordos com outros partidos para manifestar sua vontade no plenário da Câmara.

No ano passado, cinco deputados do PSL já tinham sido suspensos por decisão do diretório nacional do partido, em meio à briga pela liderança, mas conseguiram uma liminar da Justiça que invalidou as punições.

Desta vez, os suspensos são: Aline Sleutjes (RJ), Bibo Nunes (RS), Carlos Jordy (RJ), Caroline de Toni (SC), Daniel Silveira (RJ), general Girão (RN), Filipe Barros (PR), cabo Junio do Amaral (MG), Hélio Lopes (RJ), Márcio Labre (RJ), Ubiratan Sanderson (RS) e Vitor Hugo (GO) – este último, líder do governo na Câmara.

Fonte: Valor Econômico

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