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Ex-ministro Palocci delata duas vezes o mesmo crime a Lava Jato

Ex-ministro Palocci delata duas vezes o mesmo crime a Lava Jato

O Ex-ministro Antonio Palocci delatou o mesmo crime em dois acordos de delação premiada. O ex-ministro denunciou o suposto vazamento de informações sigilosas sobre mudanças na taxa básica de juros da economia brasileira em troca de benefícios na Justiça Federal do Paraná e, meses depois, relatou o mesmo caso em um acordo de colaboração homologado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

O suposto vazamento de informações teria beneficiado o banco BTG Pactual. Por conta da delação de Palocci, o banco está sendo investigado pela operação Lava Jato.

Como o ex-ministro falou do envolvimento do banco no vazamento duas vezes, em dois acordos de colaboração premiada diferentes, o BTG foi alvo de duas operações realizadas por equipes diferentes da Lava Jato em menos de dois meses. Ambas operações buscavam a apreensão de provas que comprovassem o favorecimento do BTG.

A defesa do banqueiro André Esteves, sócio do BTG, foi ao Supremo reclamar da investigação de um mesmo crime em duas jurisdições diferentes, o que não é permitido por lei. Advogados chegaram a pedir a anulação da 64ª fase da Lava Jato do Paraná, o que pode comprometer a apuração de suspeitas sobre o banco.

O pedido ainda não tem decisão definitiva do Supremo.

Procurada, a defesa de Palocci disse que não pode comentar o conteúdo das delações do ex-ministro pois ele é sigiloso. Seus advogados, entretanto, negaram que ele tenha sido beneficiado duplamente por delatar crimes em duas jurisdições diferentes.

Fonte: UOL

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