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Gilmar Mendes responde revelação de Janot sobre plano de matá-lo

Após a polêmica revelação do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em assassinar no Supremo Tribunal Federal (STF) em 2017, no auge das investigações da Lava Jato, o ministro Gilmar Mendes. O magistrado se manifestou na manhã desta sexta-feira, lamentou o episódio e recomendou que Janot procure ajuda psiquiátrica.

“Lamento o fato de que, por um bom tempo, uma parte do devido processo legal no país ficou refém de quem confessa ter impulsos homicidas, com intenção suicida, no caso, buscava apenas o livramento da pena que adviria do gesto tresloucados”, disse Mendes.

O ministro ainda sugeriu que, diante dessa atitude de entrar armado no STF para matá-lo, é possível que Janot também tenha cometido outras irregularidades. “Se a divergência com um ministro do Supremo o expôs a tais tentações tresloucadas, imagino como conduziu ações penais de pessoas que ministros do Supremo não eram. Afinal, certamente não tem medo de assassinar reputações quem confessa a intenção de assassinar um membro da Corte Constitucional do País. Recomendo que procure ajuda psiquiátrica”, afirmou o ministro.

Gilmar Mendes, cujas decisões frequentemente são criticadas por defensores da Lava Jato, ainda disse que, enquanto ministro do STF, tem tentado evidenciar tais desvios. “Continuarei a fazê-lo em defesa da Constituição e do devido processo legal”, garantiu.

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