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Governo Bolsonaro corta mais 400 mil beneficiários do auxílio emergencial

Governo Bolsonaro corta mais 400 mil beneficiários do auxílio emergencial

Em setembro, 16,3 milhões de beneficiários do Bolsa Família foram aprovados para ganhar o auxílio. Agora, benefício será pago a 15,9 milhões

Em meio à crise da pandemia do novo coronavírus, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cortou mais 400 mil beneficiários do Bolsa Família do pagamento da extensão do auxílio emergencial – agora no valor de R$ 300 a cota única.

De acordo com dados do Ministério da Cidadania e da Caixa Econômica Federal, cerca de 16,3 milhões de beneficiários do programa assistencial foram aprovados, em setembro, para receber o auxílio extensão.

Na época, o governo já havia promovido um corte de 2,9 milhões de beneficiários, em meio às novas regras publicadas sobre o auxílio residual. A contar com trabalhadores em geral que não recebem o Bolsa Família, essa cifra sobe para 5,7 milhões.

Isso aconteceu porque Bolsonaro, ao estender o pagamento do auxílio até o fim do ano, restringiu as regras do programa. Agora, a concessão dos R$ 300 leva em conta, por exemplo, a declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física de 2019, não mais de 2018.

Em nota divulgada à imprensa no final da tarde desta quarta-feira (18), contudo, o Ministério da Cidadania informou que 15,9 milhões de beneficiários do Bolsa Família receberiam a terceira parcela da extensão do auxílio emergencial, baixa de 2,5%.

Dessa maneira, esse corte de 400 mil brasileiros foi promovido ao longo dos últimos 45 dias. O número pode ser maior, no entanto, uma vez que o dado não inclui trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados que não recebem o Bolsa Família.

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