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Joaquim Silva e Luna toma posse como presidente da Petrobras

Joaquim Silva e Luna toma posse como presidente da Petrobras

O general da reserva Joaquim Silva e Luna tomou posse nesta segunda-feira (19) na presidência da Petrobras. Ele assume o lugar do economista Roberto Castello Branco, substituído pelo presidente Jair Bolsonaro em fevereiro.

Silva e Luna foi integrado ao Conselho de Administração da Petrobras na última segunda-feira (12). Era o primeiro passo para que ele pudesse assumir o comando da empresa. Na sexta-feira (16), ele foi oficializado no cargo de presidente da estatal, durante nomeação dos diretores das principais áreas da companhia.

O principal assunto em pauta era a posição de Silva e Luna sobre a política de preços da Petrobras e a continuidade do programa de venda de ativos. O presidente Bolsonaro fez uma série de críticas aos reajustes de preços de combustíveis no fim da gestão Castello Branco, e chegou a dizer que não iria “interferir”, mas que poderia mudar a “política de preços” da estatal com o apoio da Câmara dos Deputados.

O novo presidente deu ênfase à “previsibilidade” como marco da Petrobras sob sua gestão, sem se desvincular com a “paridade internacional” com os preços internacionais do petróleo, para perseguir a “redução da dívida, investindo em pesquisa e desenvolvimento”.

“Sabemos que credibilidade não é fruto de uma percepção momentânea, é o somatório de uma longa coerência de atitudes. (…) Não há dúvidas de que os principais desafios, entre tantos outros, são fazer a Petrobras cada vez mais forte, trabalhando com visão de futuro, com segurança, respeito ao meio ambiente, aos acionistas e à sociedade em geral, de forma a garantir o maior retorno possível ao capital empregado e crescer sustentada em ativos de óleo e gás de classe mundial”, disse Silva e Luna.

Em outro ponto de interesse, em especial aos acionistas, Silva e Luna ressaltou que a estrutura de governança corporativa da empresa e seu normativo de Compliance contam com “arcabouço jurídico” e se apoiam em uma “bem apurada e aperfeiçoada legislação nacional e internacional”, que impedem “risco de aventuras”.

“Uma boa comunicação, antecipatória, no que for possível, deve ser central, transparente, assentada em informações consistentes e sempre baseada em dados e fatos”, disse o presidente.

E prossegue: “O grande trabalho de todos que fazemos a companhia continuará sendo transformar, de forma sustentável e com celeridade, nossos recursos naturais em riqueza para a sociedade e os acionistas, travar as batalhas da eficiência no que tange a orçamento, finanças, gestão de portfólio, meio ambiente, tecnologia, gestão de pessoas e de processos, entre tantos outros.”

Fonte: G1

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