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Leonardo DiCaprio, Katy Perry, Gilberto Gil e outros artistas pedem a Biden que recuse acordo ambiental com Brasil

Leonardo DiCaprio, Katy Perry, Gilberto Gil e outros artistas pedem a Biden que recuse acordo ambiental com Brasil

Dezenas de celebridades do Brasil e dos Estados Unidos, como o ator Leonardo DiCaprio, a estrela pop Katy Perry e o músico Gilberto Gil, divulgaram uma carta nesta terça-feira (20) pedindo ao presidente norte-americano, Joe Biden, para não aceitar nenhum acordo ambiental com o presidente Jair Bolsonaro.

Os Estados Unidos estão conversando com o Brasil desde fevereiro a respeito de uma possível colaboração para deter a destruição crescente da floresta amazônica, mas o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse à Reuters que nenhum acordo ficará pronto para a cúpula do Dia da Terra desta semana, organizada por Biden.

O desmatamento disparou na Amazônia no governo Bolsonaro, que relaxou proteções ambientais e defende o desenvolvimento econômico da floresta tropical.

Grupos indígenas e ambientalistas dizem que qualquer acordo com o governo Bolsonaro cria o risco de legitimar uma gestão que está incentivando a destruição ambiental e violações dos direitos humanos.

O Palácio do Planalto e um representante do governo Biden não responderam de imediato a pedidos de comentários.

Os atores Joaquin Phoenix, Mark Ruffalo, Jane Fonda, Sigourney Weaver, Sonia Braga, Wagner Moura, cineastas como Fernando Meirelles, e músicos como Caetano Veloso e Philip Glass, também assinaram a carta enviada a Joe Biden.

“Unimo-nos a uma coalizão crescente ao fazer um apelo ao seu governo para rejeitar qualquer acordo com o Brasil até o desmatamento ser reduzido, os direitos humanos serem respeitados e uma participação significativa da sociedade civil ser alcançada”, disse a carta.

O documento incentiva Biden a dialogar com governos estaduais e municipais do Brasil e com indígenas e a sociedade civil sobre soluções possíveis para a Amazônia antes de assumir compromissos ou financiar novas iniciativas.

O desmatamento na parte brasileira da Amazônia atingiu o nível mais alto em 12 anos em 2020, e uma área 14 vezes o tamanho da cidade de Nova York foi destruída, mostraram dados do governo brasileiro.

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