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Moro cria perfil no Instagram

Moro cria perfil no Instagram

Hoje (23) o ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Sergio Moro, decidiu criar um perfil oficial no Instagram com intuito de alcançar outro público na divulgação dos trabalhos do MJSP.

“A pedido da minha esposa, estou finalmente entrando no Instagram. É uma forma de prestar contas à sociedade. E isso no dia 23 de janeiro, provando que esse perfil é meu mesmo”, disse o ministro em vídeo publicado na rede social.

Ao tomar esta decisão de criar um novo canal de divulgação, voltou também à tona o assunto de uma possível candidatura à Presidência da República.

No último dia (20) durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, o ministro afirmou que não tem a pretensão de sair candidato à presidência.

“Não tenho esse tipo de ambição. Temos de ter bastante pé no chão, existe o famoso ditado antigo que diz sic transit gloria mundi (toda glória do mundo é transitória, em latim). Então, essas questões de popularidade, elas vem, vão, passam, e o importante para mim é fazer meu trabalho como ministro da Justiça, e foi o que eu me propus com o presidente, acho que estamos num caminho certo”, afirmou.

Durante o programa, o Ministro foi questionado se assinaria um documento em que se comprometeria a não concorrer, o ex-juiz da Lava-Jato afirmou: “não faz sentido assinar um documento desse, porque muitas pessoas assinaram e depois rasgaram. Eu não tenho esse tipo de pretensão”.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a cogitar o nome do ex-ministro para seu vice nas próximas eleições.

Pesquisa Datafolha divulgada em janeiro indica que o ministro da Justiça é conhecido por 93% dos brasileiros e aprovado por 53%. Antes, o mesmo instituto divulgou pesquisa de avaliação do presidente da República, Jair Bolsonaro, indicando que a aprovação dele é mais modesta, de 30%.

Moro, no entanto, afirma que o “candidato do presidente Jair Bolsonaro deve ser ele mesmo”. “Ele já manifestou o desejo de ser reeleito”, disse.

“Se um ministro do presidente Jair Bolsonaro, evidentemente, os ministros vão apoiar o presidente. É um caminho natural. Eu não tenho esse tipo de ambição. Eu posso dizer: minha vida é suficientemente complicada. Eu estou pensando no presente momento. Não posso pensar no que vou fazer daqui a dez anos”, afirmou o ministro, que ainda especulou sobre a possibilidade de tirar “um ano sabático” ou de migrar para a iniciativa privada.

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