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Na véspera da Cúpula do Clima, Salles rebate crítica de Anitta: ‘Teletubbie’

Na véspera da Cúpula do Clima, Salles rebate crítica de Anitta: ‘Teletubbie’

Um dia antes do início da Cúpula do Clima, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, utilizou as redes sociais nesta quarta-feira (21) para atacar a cantora Anitta. Criticado pela artista, ele a chamou de “Teletubbie”.

Como outras celebridades, Anitta manifestou-se contra Salles no Twitter por meio da hashtag #FORASALLES. A cantora considerou, ainda, que o ministro é um “desserviço para o meio ambiente”.

Salles repostou a postagem da artista, mas com a hashtag #FicaSalles e a mensagem: “Fica na sua aí, ô Teletubbie!”.

O ministro do Meio Ambiente foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, por envolvimento em crimes de advocacia administrativa, organização criminosa e por dificultar a ação da fiscalização ambiental.

 

Com a denúncia e o avanço do desmatamento no Brasil, especialmente na Amazônia, diversas celebridades aderiram ao movimento #ForaSalles, organizado pelo Coletivo de Cidadãos e Cidadãs em Defesa das Floresta. Nomes como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Fernanda Paes Leme, entre outros, se manifestaram contra o ministro por meio das redes sociais.

Cúpula do clima amplia pressão sobre Salles

A Cúpula do Clima acontecerá nesta quinta e sexta-feira, organizada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e discutirá ações de enfrentamento à crise global das mudanças climáticas. O Brasil será cobrado por resultados concretos nesta área, ampliando a pressão sobre Salles.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já enviou carta a Biden prometendo o fim do desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, mas os Estados Unidos devem cobrar resultados mais imediatos.

O que motivou a denúncia da PF contra Salles?

O delegado da PF acusa Salles e Telmário de praticaram atos no âmbito da Operação Handroanthus que podem constituir crime. Nessa operação, a PF no Amazonas realizo uma apreensão recorde de madeira extraída ilegalmente.

A apreensão de 131 mil m³ de toras foi realizada em dezembro de 2020 e batizada de operação Handroanthus GLO. Depois, outras ações foram realizadas e há mais de 200 mil m³ armazenados pelas autoridades federais. Salles e Telmário têm criticado a condução do caso pela PF.

O ministro, inclusive, esteve duas vezes no Pará nas últimas semanas, se reuniu com os madeireiros e cobrou uma solução do caso nas redes sociais.

Saraiva afirma, na notícia-crime, que os ministro e senador desenvolveram laços e relações com o setor madeireiro “no intento de causar obstáculos à investigação de crimes ambientais e de buscar patrocínio de interesses privados e ilegítimos perante a Administração Pública.”

Segundo o delegado, é falsa a argumentação de Salles e Telmário de que as terras de onde foram retiradas as madeiras são legais, e que a extração do material foi autorizada. Saraiva rebate que as terras seriam derivadas de grilagem.

Fonte: Yahoo

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