O Programa Amazônia Conectado foi criado em 2015 com a meta ambiciosa de implantar uma das maiores redes de fibras ópticas subaquáticas do mundo e, assim, levar internet rápida e de baixo custo para populações ribeirinhas e moradores de locais isolados do interior da Amazônia.
A iniciativa, coordenada pelo Ministério da Defesa, previa a instalação de 7,8 mil km de cabos no fundo de rios amazônicos, que ligarão a capital, Manaus, a outros 52 municípios, beneficiando cerca de 4 milhões de pessoas. “No entanto, por uma disputa pequena entre dois generais do Ministério da Defesa, o Amazônia Conectada está paralisado”, alertou o deputado federal Marcelo Ramos (PR-AM).
Marcelo prossegue que, além disso, existe um erro técnico que considera grave do projeto, que é a decisão de ter lançado um cabo subaquático no rio Solimões, que tem o leito em formação e de grande vazão, o que torna difícil até mesmo localizar o cabo para fazer eventuais reparos.
“Precisamos discutir o programa Amazônia Conectada para garantir a chegada de internet a regiões mais remotas. Além desses benefícios imediatos, como o acesso à telefonia móvel e à internet, chegam ainda ao ensino a distância e a telessaúde”, disse, acrescentando que é preciso superar também alguns entraves e disputas administrativas, que já atrasam em pelo menos dois anos o programa.