Opinião | Lula relativiza terror em Israel e até evita citar o Hamas
Presidente da república finge que não sabe quem foram os terroristas que atacaram Israel
Um internauta ironizou: “Qual o nome do grupo terrorista, presidente?”
Outra usuária da rede social X publicou: “O grupo terrorista tem nome e lhe parabenizou nas eleições”
Oposição cobra que governo Lula condene Hamas por atacar Israel
Primeiro voo de resgate de brasileiros chega a Israel nesta terça para repatriar 210 pessoas
“Neonazistas”: a esquerda latina sai do armário e mostra sua face anti-Israel
Apesar de estupros e feminicídios, feministas de esquerda apoiam o Hamas
AM registra 2 mil queimadas no início de outubro de 2023 e supera mesmo período do ano passado
Agência Nacional de Águas declara situação crítica no rio Madeira por causa da seca no Norte
Relativizando
A passividade do presidente da República sobre o Hamas, grupo autor dos atos terroristas contra Israel, tem gerado indignação. Lula publicou nota na rede social X, como quem pisa em ovos, relativizando os ataques e ignorando que os atos confrontam Israel e não tratam de ações isoladas.
Lula sequer citou o grupo Hamas para expressar repúdio.
PIX para o Hamas
Chamou a atenção, o fato do petista pregar, em meio aos ataques a Israel, a elaboração de providência “que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável” e “dentro de fronteiras seguras”.
Se procurarmos um pouco mais, não seria surpreendente encontrar o comprovante do PIX de Lula para o Hamas.
Ironias
Um internauta ironizou: “Qual o nome do grupo terrorista, presidente?”.
Outra usuária da rede social X publicou: “O grupo terrorista tem nome e lhe parabenizou nas eleições”.
Oposição
A oposição ao governo Lula na Câmara segue cobrando que o presidente Lula condene os ataques terroristas de Hamas contra Israel. Nesta semana, deputados prometem ir à tribuna requerer um posicionamento mais firme do Brasil contra os atos.
Pressão
Ex-presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Israel, o deputado Sóstenes Cavalcante é um dos que pretende pressionar o governo Lula.
“O que a gente espera é que o governo brasileiro incluia o Hamas como grupo terrorista. Até agora não deixaram isso claro, como já acontece na União Europeia e nos Estados Unidos. É preciso uma condenação expressa do Hamas.”, afirmou o parlamentar.
“Voltando em Paz”
O primeiro avião enviado pelo governo para a repatriação de brasileiros que estão em Israel deve chegar em Tel Aviv ainda na manhã desta terça (10), por volta das 8h (horário de Brasília), e retornará ao Brasil às 12h. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), serão trazidos 210 pessoas que estão a passeio ou a trabalho no país do Oriente Médio.
O governo nomeou a operação de “Voltando em Paz”. Entre os passageiros que serão resgatados neste primeiro voo estão membros de uma caravana religiosa que estavam em Jerusalém e tiveram os voos cancelados.
Resgate
Os próximos voos estão marcados para decolar até o final de semana.
Pelo menos 2,2 mil brasileiros que estão em Israel já pediram resgate ao governo, com prioridade aos que moram no Brasil ou parentes e estavam a passeio.
Ao todo, o governo prevê que serão necessários ao menos 15 voos para resgatar todos os brasileiros.
Suporte do Itamaraty
Em suas redes sociais o deputado federal Fausto Santos Jr. (União Brasil) condenou os ataques terroristas e disse que acionou o Itamaraty para que possa ser providenciada assistência imediata aos brasileiros que estão tentando retornar para o Brasil e lembrou que muitos amazonenses ainda estão tentando sair de Israel e precisam de ajuda.
O parlamentar também prestou sua solidariedade ao povo de Israel e à comunidade israelita do Amazonas.
Neonazistas
Um ponto que vem chamando atenção é uma espécie de “clichê instantâneo” que vem marcando as declarações de políticos, acadêmicos e influenciadores de esquerda da América Latina desde o ataque do grupo extremista islâmico Hamas a Israel.
Seja em entrevistas, comunicados ou tuítes, o discurso dos ditos progressistas contém praticamente os mesmos elementos – tristeza pela morte de civis, defesa da paz na região, omissão do nome do grupo terrorista e lembrete do sofrimento do povo palestino.
“Companheiros”
Ditaduras de esquerda em países como Cuba, Venezuela, Nicarágua, e governos de esquerda, como Chile, Argentina e Colômbia, vêm adotando o mesmo discurso, mostrando condescendência aos terroristas.
E claro, não podemos esquecer de Lula e sua trupe, que vai desde o primeiro escalão, como Celso Amorim, ex-chanceler e atual assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, até membros do parlamento como Guilherme Boulos, que demonstram solidariedade ao Hamas.
Feministas
As deputadas federais Fernanda Melchionna, Talíria Petrone e Jandira Feghali estão entre alguns nomes da esquerda que defendem com unhas e dentes os direitos das mulheres e a pauta feminista no Congresso Nacional. Mas ao se posicionarem com o discurso de “Palestina Livre”, as deputadas esqueceram de citar as atrocidades comandadas pelos terroristas do Hamas contra as mulheres da região.
Posicionamentos como esses tratam mortes, sequestros e estupros de mulheres israelenses como uma “luta heroica” do Hamas.
Bem que elas podiam se mudar para a Palestina e ajudar a causa que elas defendem in loco.
Guerra
Mais uma vez Israel se vê em guerra. Os ataques terroristas do grupo extremista islâmico do Hamas, que governar a Faixa de Gaza, abalaram o mundo com cenas de terror e barbárie.
O ataque ocorreu durante um feriado religioso em Israel, o Simchat Torah, onde o Hamas provocou o maior morticínio de civis judeus em um único dia desde o Holocausto ao lançar milhares de foguetes contra cidades israelenses e realizar inéditas incursões por terra, atacando áreas urbanas e instalações militares, ação que se mostrou muito mais letal que o costumeiro uso dos foguetes.
Vítimas
Até o fim da tarde desta segunda-feira, as vítimas do lado israelense já chegavam a 900 mortos, com milhares de feridos e outras centenas de israelenses – tanto militares quanto civis, incluindo crianças – tendo sido sequestrados pelo Hamas; os reféns provavelmente serão usados em negociações para a libertação de terroristas islâmicos detidos.
“Cerco total”
Diante de uma ameaça dessas dimensões, Israel tem todo o direito de se defender, inclusive a ponto de tentar buscar a aniquilação completa do Hamas.
Israel anunciou um “cerco total” a Gaza, impedindo a entrada de combustível e o fornecimento de eletricidade.
Outro grupo terrorista islâmico, o Hezbollah, que atua no Líbano, também aproveitou a ocasião para atacar o norte de Israel, mas em uma escala muito menor.
Paz
A paz duradoura sempre deverá ser o objetivo final, e ela será uma construção global, sendo possível apenas quando os principais atores mostrarem disposição para negociar e fazer concessões mútuas – o que, evidentemente, não é o caso do Hamas – e quando a comunidade internacional se unir em torno da condenação firme àquilo que é intolerável.
Queimadas
O Amazonas registrou 2.073 queimadas nos primeiros oito dias de outubro deste ano.
Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e mostram que o número de focos de calor registrados somente nesses dias já supera todo o consolidado de outubro do ano passado.
A “onda de queimadas” começou em agosto.
Naquele período, o Amazonas registrou pouco mais de 5,4 mil focos de incêndios em todo o estado. Já em setembro, foram quase 7 mil, o segundo pior mês de setembro desde 1998, quando o Inpe começou a fazer o monitoramento.
Com o avanço da onda de calor, o Amazonas chegou a decretar emergência ambiental.
Escassez de água
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) aprovou nesta segunda-feira (9) situação crítica de escassez de água no rio Madeira, por causa da seca na região Norte.
A medida tem vigência até 30 de novembro, podendo ser prorrogada.
A declaração permite que sejam adotadas medidas de prevenção e mitigação de impactos. Além disso, a agência poderá determinar novas regras para uso da água e operação de reservatórios.
Aumento
A medida também autoriza agências reguladoras e empresas de saneamento a cobrar taxas para cobrir custos adicionais decorrentes da escassez de água, além de alertar estados e municípios para o acionamento de planos de contingência.
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