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Opinião | Fundo eleitoral: veja como será a divisão dos R$ 4,9 bilhões entre os partidos

Opinião | Fundo eleitoral: veja como será a divisão dos R$ 4,9 bilhões entre os partidos

União Brasil de Wilson Lima ficará com maior fatia

PT de Sinésio e MDB de Braga fecham a lista dos três partidos mais ricos das eleições

Governador lamenta morte de jornalista e indigenista no AM

Em Parintins, chefe do Executivo faz entregas e tem agenda intensa

Delegado Pablo critica esquerda por querer fazer das mortes no Vale do Javari palco político

Marcelo Ramos aparece ao lado de presidente do PT fazendo ‘L’ de Lula

Ex-presidente exalta presença do parlamentar amazonense em evento em MG

Capitão Alberto alfineta: “A esquerda não pode voltar ao poder”

Sikera Jr anuncia apoio a Rodrigo Sá

Ex-diretor-presidente do Detran é pré-candidato a deputado federal

Presidente do STJ proíbe prefeito de Urucurituba (AM) de gastar R$ 700 mil com shows

Divisão de recursos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou a divisão dos R$ 4,9 bilhões reservados no Orçamento da União para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, mais conhecido como Fundão Eleitoral.

A divisão é baseada no número de deputados e senadores eleitos pelos partidos em 2018. No cálculo, não é considerado as mudanças feitas nas bancadas ao longo dos anos.

Segundo o TSE, o valor total a ser distribuído R$ 4.961.518.777 é o maior desde 2017 – quando uma reforma política criou o fundo eleitoral e limitou as doações de pessoas físicas.

Pessoas jurídicas estão, desde 2015, proibidas de doar recursos para as campanhas.

Todos têm direito

Do total previsto para o Fundo Eleitoral, 2% são distribuídos igualitariamente entre os partidos. Isso significa que mesmo partidos sem nenhum parlamentar eleito em 2018 receberão, em 2022, pouco mais de R$ 3,1 milhões.

Os outros 98% são divididos com base na representação no Congresso. São 35% divididos igualmente entre os partidos que tiveram, ao menos, um deputado eleito em 2018; 48% distribuídos proporcionalmente às bancadas de cada partido na Câmara; e 15% divididos de acordo com a proporção das bancadas no Senado.

UB lidera

Por ter a maior bancada do Congresso Nacional, o União Brasil – partido criado pelo fusão do DEM com o PSL — ficará com a maior fatia do Fundão: R$ 782,5 milhões.

A sigla no Amazonas é comandada pelo governado Wilson Lima, que certamente receberá uma parte expressiva desse recurso para disputar a reeleição.

PT e MDB

O segundo que mais receberá será o Partido dos Trabalhadores (PT), comandado no Amazonas por Sinásio Campos, que ficará com R$ 503,4 milhões. Na sequência, aparecem o MDB do senador Eduardo Braga, com R$ 363,2 milhões; o PSD do senador Omar Aziz que ficará com R$ 349,9 milhões; o PP de Marcos Rotta com R$ 344,8 milhões e o PSDB de Arthur Neto que vai abocanhar R$ 320 milhões.

PL

A legenda de Jair Bolsonaro, o PL, terá disponível R$ 288,5 milhões para investir na campanha de reeleição do presidente da República e de diversos candidatos pelo Brasil, como o Coronel Menezes no Amazonas, que disputa uma vaga no Senado Federal.

Zero

O único partido que não receberá recursos do Fundo Eleitoral será o Novo, que por decisão da própria sigla não utiliza dinheiro público para fazer campanha.

O valor correspondente devido à agremiação política será devolvido aos cofres públicos.

Lamento

O governador Wilson Lima usou as redes sociais para lamentar a morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, confirmada pela Polícia Federal.

“Lamento profundamente o triste desfecho do caso do indigenista Bruno e do jornalista Dom. Minha solidariedade às famílias. Agradeço a todas as forças de segurança, em especial aos nossos homens do Corpo de Bombeiros e das Polícias Civil e Militar, que foram decisivos nas busca”, escreveu no Twitter.

A dupla, que realizava trabalho em Atalaia do Norte, desapareceu no último dia 5 e, conforme o pescador Amarildo dos Santos, conhecido como “Pelado”, eles foram assassinados.

Em Parintins

Falando em Wilson Lima, na véspera do feriado de Corpus Christi, o governador visitou Parintins e na cidade dos bois Garantido e Caprichoso, deu a ordem de serviço para o início das obras de infraestrutura turística da Serra da Valéria.

O projeto será executado pela Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) e vai facilitar a vida dos moradores da comunidade Santa Rita, além do acesso dos turistas à região, uma das principais paradas de cruzeiros internacionais no Amazonas.

Segundo o governador, a obra contempla a pavimentação em concreto armado dos 124 metros de via que dão acesso à comunidade, que hoje se encontra sem nenhum asfaltamento.

Escolas e iluminação

Também em Parintins, mas na comunidade Vila Amazonas, o gestor do Estado anunciou a construção de uma escola e acompanhou a instalação de 594 pontos de iluminação em LED na região.

A modernização da iluminação pública faz parte do programa “Ilumina+ Amazonas”, que está sendo realizado nas cidades do interior.

As novas obras em Parintins totalizam R$ 28 milhões em investimentos.

Politicagem

Ainda sobre o assassinato do indigenista e do jornalista britânico, o deputado federal Delegado Pablo (PSL), criticou políticos de esquerda que querem fazer da segurança um palco político.

“Eu conheço e muito bem o Vale do Javari e sei da realidade de quem trabalha naquela localidade. Me comovi com a história do indigenista e o jornalista que morreram de forma trágica. Mas no Brasil existem mais de 80 mil pessoas desaparecidas, 30 mil são crianças, pais e mães continuam CHORANDO sem notícias dos seus filhos. Ninguém vai levantar bandeira por esta causa não?”, indagou Pablo, que já atuou nas fronteiras do Amazonas como delegado federal.

Lula de carteirinha

Opositor ferrenho de Jair Bolsonaro, o ex-vice-presidente da Câmara dos Deputado, Marcelo Ramos (PSD), voltou a sua raiz política de esquerda e abraçou de uma vez por todas a candidatura presidencial de Lula (PT).

Na última quarta-feira (15), o parlamentar esteve no lançamento de pré-candidatura do seu correligionário Alexandre Kalil ao Governo de Minas Gerais, e posou para foto ao lado do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, fazendo o “L” de Lula.

Elogios

E a relação entre Ramos e Lula, ao que tudo indica, anda mesmo às mil maravilhas.

Em seu discurso, o ex-presidente do Brasil exaltou a presença de Ramos no evento.

“Quero de coração agradecer a presença de duas figuras que vieram de muito longe para ser solidário ao lançamento da pré-candidatura do companheiro Kalil. O Rondolfe, que é do Amapá, e o nosso querido ex-vice-presidente da Câmara, que foi tirado pelo atual presidente pela posição política dele, o nosso companheiro Marcelo Ramos. São dois companheiros de qualidade”, disse o petista.

“Críticas”

O deputado federal, Capitão Alberto Neto (PL), criticou as declarações do ex-presidente Lula durante o evento em Minas, que debochou sobre o posicionamento do presidente Bolsonaro a favor do porte de armas.

“Respeitando a legislação, um pai de família pode comprar uma arma para defender a sua família. Se Lula ganhar, vai ser proibido. A esquerda não pode voltar ao poder.”, disse Alberto Neto.

Apoio de peso

Se Marcelo busca o apoio da esquerda para se reeleger deputado federal, o ex-diretor presidente do Detran, Rodrigo Sá — que também almeja uma cadeira na Câmara Federal — vai buscar votos no outro espectro.

Delegado de polícia, Sá se filou ao PL de Jair Bolsonaro e nessa semana recebeu apoio de um dos bolsonaristas mais ativos nas redes sociais: o apresentador Sikera Jr.

Vídeo

O pré-candidato compartilhou nas redes sociais um vídeo onde Sikera diz que o apoia na “nova empreitada”.

“O time inteiro aqui está à sua disposição. Queremos ver o melhor para o nosso estado. E tenha certeza, nós vamos estar juntos, não tenha dúvidas disso”, disse o apresentador.

Show vetado

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, proibiu nesta quinta-feira (16) a realização dos shows da dupla sertaneja Bruno e Marrone e da banda de pagode Sorriso Maroto previstos na programação da 17ª Festa do Cacau, que acontece até o próximo sábado (18) em Urucurituba, município de 24 mil habitantes localizado a 218 km de Manaus.

Justificativa

Segundo o ministro, o Ministério Público do Amazonas (MPAM), autor do pedido dirigido ao STJ, conseguiu demonstrar a desproporção entre a condição financeira do município e os valores a serem gastos com os shows: R$ 500 mil para a dupla e R$ 200 mil para a banda de pagode.

“Ainda que não se olvide da importância e relevância da cultura na vida da população local, a falta de serviços básicos em tamanha desproporção, como no caso dos autos, provoca um objetivo desequilíbrio que torna indevido o dispêndio e justificada a cautela buscada pelo MP”, afirmou Martins.

Jeitinho

O prefeito de Urucurituba, José Claudenor de Castro Pontes, o Sabugo, deu um jeito e bancou o show de Bruno e Marrone que aconteceu ontem no município.

Segundo o prefeito, uma empresa da Zona Franca de Manaus (ZFM) decidiu patrocinar o show da dupla sertaneja.

Então tá…

 

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