Opinião | Wilson, David e bancada do Amazonas conseguem promessa de R$ 674 milhões com Alckmin para o enfrentamento da seca
Frente Parlamentar em Defesa da BR-319 é lançada na Câmara dos Deputados
Deputado federal Fausto Santos Júnior preside a Frente
Relatório da CPMI de 8 de janeiro foi “enviesado pelo ódio da esquerda”
Omar Aziz votou a favor do indiciamento de Bolsonaro e de mais 60 pessoas
Relatório preliminar aponta que Jihad Islâmica causou explosão no hospital em Gaza, dizem EUA
Ditadura dos grupos terroristas em Gaza só sobrevive por causa da guerra
Praticamente não se fala mais dos crimes cometidos no ataque do dia 7 de outubro e exige-se que Israel cesse ‘as hostilidades’
Presidente da EBC é demitido após compartilhar post que chama quem apoia Israel de ‘idiota’
Encontro com Alckmin
A severa estiagem na região amazônica foi pauta de reunião nesta quarta-feira (18), com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e Indústria, Geraldo Alckmin.
Participaram do encontro o governador do Amazonas, Wilson Lima, o prefeito de Manaus, David Almeida e a bancada federal do Amazonas.
Alckmin prometeu ajuda ao Amazonas com a liberação de recursos que podem chegar a R$ 647 milhões.
Ajuda
No encontro, segundo o governador, foi garantido o início, nos próximos dias, da dragagem no trecho do rio Amazonas conhecido como Tabocal, próximo à Itacoatiara (a 176 quilômetros da capital), por onde passam navios com insumos para a Zona Franca de Manaus.
Além da liberação, na próxima semana, de R$ 61 milhões aos municípios que já apresentaram seus planos de trabalho para minimizar impactos da estiagem.
Atualmente há 59 cidades em situação de emergência e uma em alerta, afetando 138 mil famílias, aproximadamente 557 mil pessoas.
Bolsa Família
Durante audiência, o prefeito de Manaus, David Almeida, teve a confirmação de que foi liberado o pagamento unificado do Bolsa Família para quase 600 mil famílias de municípios do Amazonas. Um total de R$ 440,5 milhões.
Para Manaus, são R$ 182,4 milhões liberados para mais de 256,8 mil famílias atingidas pela seca.
Emendas
A bancada federal do Amazonas também saiu com a promessa de liberação de emendas parlamentares no valor de R$ 100 milhões, além de outros R$ 35 milhões do Fundo Amazônia voltados a ações de Defesa Civil.
Frente Parlamentar em Defesa da BR-319
Em mais uma ação em prol do asfaltamento da rodovia BR-319, o deputado federal Fausto Santos Júnior (União-AM) lançou formalmente a Frente Parlamentar em Defesa da BR-319 nesta quarta-feira (18).
O parlamentar amazonense foi nomeado como presidente deste novo grupo parlamentar.
O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL), foi nomeado Primeiro Secretário.
Missão
A missão principal é contribuir com o destravamento da BR-319, garantindo a ligação do Amazonas com o restante do Brasil.
A Frente irá acompanhar as ações tomadas pelo Governo Federal em apoio à construção e restauração da BR-319 e trabalhará na formulação de leis e projetos que simplifiquem as permissões e licenças necessárias para a destravar a rodovia.
BR-319
“A BR-319 não é apenas uma estrada, é uma conexão vital para a vida e para a economia da nossa região. Não pavimentar essa estrada é condenar comunidades inteiras ao abandono e à miséria. É negar às pessoas o acesso aos seus direitos fundamentais, como saúde, educação e empregos.”, disse Fausto.
CPMI do 8 de janeiro
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro aprovou nesta quarta-feira (18) o relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) que, entre outros pontos, pede o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outras 60 pessoas.
O documento recebeu 20 votos favoráveis e 11 contrários.
Apenas o presidente da CPMI, o deputado Arthur Maia (União-BA), não votou.
Omar Aziz
Dos 11 parlamentares da bancada federal do Amazonas, apenas o senador Omar Aziz (PSD) foi membro titular da CPMI.
O senador de esquerda votou a favor do relatório.
Vitória de Lula
A aprovação do relatório representa uma vitória para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que incialmente era contrário à instalação da CPMI.
A lista de pedido de indiciamentos blindou nomes do governo petista e incluiu auxiliares diretos do ex-presidente Bolsonaro, como ex-ministros, parlamentares, militares e empresários.
“Enviesado pelo ódio“
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) disse, em pronunciamento nesta terça-feira (17), que o relatório da CPMI do 8 de Janeiro está “totalmente enviesado pelo ódio“.
O parlamentar ressaltou que a base governista impediu que a comissão ouvisse figuras importantes, comprometendo, assim, uma investigação abrangente dos ataques aos Poderes da República, sem “proteger” ninguém.
“Peça de ficção”
“Eu esperava que o relatório […] viesse bem parcial, mas a peça de ficção que a gente pôde ouvir, a fantasia, o malabarismo feito para poupar o general do Lula, não indiciar alguém que o Brasil inteiro viu, junto com a sua equipe, servindo água aos invasores, não acionando os pelotões disponíveis da própria Guarda Presidencial para proteger o Palácio do Planalto, uma omissão flagrante, descredibilizou completamente o relatório da senadora Eliziane Gama. Só em não ter colocado o general GDias como um indiciado, uma sugestão, um pedido de indiciamento, isso já derreteu completamente o restinho de credibilidade que tinha essa CPMI”, disse Girão, sobre o general Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que foi exonerado antes da instalação da comissão.
“Protegido”
Girão também afirmou que o ministro da Justiça, Flávio Dino, deveria ser mencionado no relatório, mas foi “protegido”. O senador alegou que Dino se recusou a entregar as imagens das câmeras internas e externas do prédio do Ministério da Justiça no dia da invasão, recorrendo ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“Revanche política injusta”
Girão considera uma “revanche política injusta” o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que segundo a relatora, Eliziane Gama (PSD-MA), deve responder por associação criminosa, abolição violenta do Estado democrático de direito e golpe de Estado.
Ele também condenou o indiciamento do ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, general Walter Braga Netto, afirmando que o militar sequer foi ouvido pela CPMI.
Terroristas
Autoridades dos Estados Unidos afirmaram que múltiplas fontes de inteligência indicam que a explosão que ocorreu em um hospital na Faixa de Gaza na terça-feira, 17, foi causada pelo grupo terrorista Jihad Islâmica, que atua no enclave palestino.
A explosão deixou 471 civis mortos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, comandado pelo grupo terrorista Hamas.
Inteligência
A inteligência inclui dados de satélite que mostram o lançamento de um foguete ou míssil a partir de posições de terroristas na Faixa de Gaza.
As agências de inteligência de Washington também analisaram o vídeo do lançamento, mostrando que ele não veio da direção de posições militares israelenses, segundo as autoridades.
O governo israelense também forneceu aos Estados Unidos interceptações de autoridades do grupo terrorista Hamas dizendo que o ataque havia sido feito pela Jihad Islâmica.
Narrativa da esquerda
Depois dos ataques selvagens que Israel sofreu dos terroristas do Hamas, com o massacre de inocentes, entre eles três brasileiros, o assassinato de bebês, o sequestro de reféns, tortura e estupros, a reação imediata e quase unânime da esquerda caviar foi pedir “a cessação imediata das hostilidades” por parte dos “dois lados”.
Sempre assim
É uma pena, realmente, que não tenham feito seus apelos de paz antes da chacina executada pela “resistência do povo palestino”.
Não teria havido, então, a morte de nenhum “civil palestino”, nem os bombardeios contra os centros de operação do Hamas em Gaza, nem a fuga de refugiados das zonas de guerra – que os terroristas, aliás, tentam impedir bloqueando estradas e obrigando a população a sofrer com as bombas da reação israelense.
Sobrevivência
Sem a agressão, na verdade, haveria a paz, como ocorre com outros vizinhos do Estado de Israel.
Mas a ditadura dos grupos terroristas em Gaza não existe com paz – só consegue sobreviver com a guerra e o apoio que recebe da esquerda mundial.
Crimes contra Israel
Depois do assassinato a sangue frio de 1.400 israelenses, recomendam eles todos, Israel não deveria reagir com nenhuma medida de força; teria de convidar o Hamas, a ONU e a Anistia Internacional para “negociações de paz”, e ficar esperando o próximo massacre.
Praticamente não se fala mais dos crimes cometidos no ataque do dia 7 de outubro.
Papo furado
A preocupação é começar um diálogo para o atendimento das reivindicações palestinas – algo muito pouco provável, considerando-se que o objetivo oficial do Hamas é a extinção material do Estado de Israel e a expulsão dos 9 milhões de judeus que vivem ali.
O que a esquerda sugere que Israel faça, então?
Não é viável propor que os israelenses se suicidem, ou entreguem tudo o que têm ao Hamas. Exige-se, então, que cessem “as hostilidades”.
O que mais?
Mais nada.
Nazista
O presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Hélio Doyle, foi demitido após o Estadão mostrar, nesta quarta-feira, 18, que ele compartilhou no seu perfil no X (antigo Twitter) uma postagem que diz que apoiadores de Israel são “idiotas”.
A mensagem repostada por Doyle é de autoria do cartunista e ativista político Carlos Latuff, postada às 21h22 desta terça-feira, 17, na rede social. Latuff afirmou: “Não precisa ser sionista para apoiar Israel. Ser um idiota é o bastante”.
Hélio estava à frente da EBC desde 14 de fevereiro, nomeado pelo presidente Lula.
O salário bruto dele era de R$ 34.895,78.
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