Opinião | Carol Braz e Luiz Castro se filiam ao PDT na próxima sexta-feira para disputar o Governo e Senado
Ex-secretária quer cadeira de Wilson Lima e ex-deputado quer vaga de Omar Aziz
Disputa pelo comando do Estado já tem sete nomes e cenário aberto
Com 7.505 infectados, Amazonas bate recorde de casos de covid em 24 horas
Moro responde a Lula: ‘canalha é quem roubou o povo’
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Ficha assinada
A defensora pública e ex-secretária de Direitos Humanos, Carol Braz, e o ex-deputado estadual Luiz Castro, assinam a ficha de filiação ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) na próxima sexta-feira (21), na convenção nacional da sigla que será realizada em Brasília.
A dupla, que iniciou a gestão do atual governador Wilson Lima (PSC) no time de secretários estaduais, agora busca alçar voos mais altos na política.
Carol vai disputar a cadeira que é ocupada por Wilson Lima e Luiz Castro quer a vaga de Omar Aziz.
Neste mesmo evento na capital federal, Ciro Gomes será oficialmente lançado como candidato a presidente da República.
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Caras novas
Carol e Luiz são as “caras novas” do PDT no Amazonas, que recentemente trocou de comando, saindo das mãos do ex-deputado Hissa Abrahão para ser liderado pelo empresário gaúcho Flávio Pércio Zacher.
O ex-deputado já flertava com a sigla há algum tempo. Em agosto do ano passado, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou em entrevista ao Direto ao Ponto que tinha conversas adiantadas com Luiz Castro.
Já Carol Braz é uma aposta recente, uma vez que a legenda tinha, num primeiro momento, o desejo de ter o deputado estadual Ricardo Nicolau (SDD) em suas fileiras.
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Plano de governo
Em contato com a Coluna, Braz confirmou presença no evento em Brasília e revelou que já trabalha na construção de seu plano de governo.
“Estarei sexta-feira em Brasília na convenção nacional. Vamos lançar a pré-candidatura ao governo e estamos construindo o plano de governo junto com técnicos das diversas áreas e ouvindo as comunidades sobre suas necessidades”, destacou.
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Nomes lançados
Com Carol Braz, já são sete o número de postulantes ao cargo de governador do Amazonas: Wilson Lima, que disputa a reeleição; Amazonino Mendes (sem partido); Eduardo Braga (MDB), Ricardo Nicolau (SDD); Marcelo Amil (Psol) e Plínio Valério (PSDB).
O tucano, inclusive, mandou “rodar” uma pesquisa de intenção de votos para avaliar sua popularidade. No entanto, comenta-se nos bastidores que ele está empolgado com a candidatura e deve mesmo confirmar seu nome na disputa, independentemente do resultado do estudo.
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Cenário aberto
A nove meses das eleições, o cenário segue aberto, sobretudo pelo número elevado de candidatos.
Amazonino Mendes segue liderando nas pesquisas. O governador Wilson Lima vem crescendo e diminuindo essa diferença, e por conta disso, vem sendo alvo de críticas de Eduardo Braga, Ricardo Nicolau e do próprio Amazonino.
A disputa por uma vaga no segundo turno promete ser acirrada.
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Novo recorde
Falando em Covid-19, ontem (19), o Amazonas registrou o maior número de casos de coronavírus em 24 horas.
Foram 7.505 pessoas que testaram positivo, provando o poder de contágio da variante Ômicron e, também, a eficiência dos dois centros de testagem instalados em Manaus, que certamente têm tido papel fundamental na identificação dos infectados.
De acordo com a edição 655 do Boletim Diário de Covid-19, foram confirmados três óbitos, sendo um ocorrido na terça-feira (18) e dois encerrados por critérios clínicos, de imagem, clínico-epidemiológico ou laboratorial.
No total, 13.863 amazonenses foram vitimados pelo vírus.
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Na UTI
O Amazonas tem hoje 82 pacientes internados em UTI com coronavírus e desses, 39 não são vacinados e três são crianças abaixo de 12 anos (que não receberam o imunizante).
Ou seja, mais de 50% dos pacientes de UTI são aqueles que, por algum motivo, não se vacinaram.
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Troca de farpas
Após ser chamado de canalha pelo ex-presidente Lula (PT), o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) subiu o tom em publicação no Twitter, afirmando que o petista será derrotado nas eleições e que canalha é quem roubou o povo.
“Canalha é quem roubou o povo brasileiro durante anos e quem usou nosso dinheiro pra financiar ditaduras. E quadrilha é o nome do grupo que fez isso, colocado por você, Lula, na Petrobras. Você será derrotado. Só ofende pois não tem como explicar a corrupção no seu Governo”, escreveu.
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Mais ácido
Conhecido por seu perfil técnico e postura calma, Moro tem mudado o tom nos últimos tempos e criticado com mais veemência tanto Jair Bolsonaro (PL), quanto Lula.
A estratégia, ao que parece, é colocar como a via alternativa à polarização direita X esquerda, protagonizada pelo atual presidente e o ex-mandatário da nação.
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