A paralisação de ônibus do transporte público na manhã desta quarta-feira (28), prejudicou cerca de 200 mil pessoas, segundo Sinetram.
Essa é a 6ª paralisação do ano, e foi motivada pelo não pagamento do reajuste salarial de 10% à categoria, acordado há dois anos entre Sindicado, empresários e a prefeitura de Manaus.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário (STTRM), Givancir Oliveira, a decisão de paralisar aconteceu após um pedido de vistas da desembargadora Solange Maria Santiago Morais, durante audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-AM) para definir o dissídio coletivo, causando a revolta dos trabalhadores.
Além disso, os rodoviários reclamam da insegurança dentro dos coletivos, em decorrência do aumento significativo de assaltos.
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Problema antigo
Manaus tem uma das tarifas mais caras do país, uma frota antiga, há superlotação, e o problema vai passando de gestão em gestão, em um círculo vicioso onde não há perspectiva e interesse político para resolver esse imbróglio.
Soluções já foram propostas: Monotrilho, metrô de superfície, BRT, mas até agora os projetos não saíram do papel.
Em seis anos de mandato, a maior intervenção no trânsito implementada por Arthur se deu com as alças de retorno no Complexo Viário Gilberto Mestrinho, no Coroado, no terceiro ano do primeiro mandato.
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Como fica
Ruim para a população e para os trabalhadores e bom para as empresas!
Em nota à imprensa, o prefeito de Manaus tratou o caso como “baderna dos rodoviários”.
Quem sabe na próxima greve ele inclua um adjetivo para definir os empresários do sistema de transporte.
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Campanha do Amor
Apesar do governador Amazonino Mendes desconversar sempre que questionado sobre reeleição, a Secretaria de Comunicação Social do Amazonas (Secom) empenhou R$ 4.863.396 para pagar quatro agências de publicidade.
A ordem é intensificar a campanha publicitária do Governo que tem o slogan “Amor à Causa Pública”, semelhante ao usado na última campanha eleitoral de Amazonino.
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Nem lá, nem cá
Base do governador tem duas turmas, segundo o deputado Abdala Fraxe (Podemos). Uma mais próxima ao governador, que tem seus projetos encaminhados para derrubada do veto; outra que fica à mercê dos pares, que Abdala chamou de 2ª turma.
Classificados como de primeira turma pelo deputado Abdala, em conversa miúda, os deputados Josué Neto (PSD) e Adjuto Afonso (PDT) discordaram do líder do Podemos. Josué inclusive fez uma revelação: há mais de um mês não conversa com o governador.
Parece que a coisa lá pelo Tarumã não está mais com tanto Amor assim.
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Mea culpa
Augusto Ferraz fez mea culpa durante a votação do projeto que dispõe sobre o ensino da Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS, no Ensino Médio da rede pública do Estado do Amazonas, nesta quarta-feira.
Ao votar agora contrário ao Veto do Governador, Ferraz foi contra seu próprio parecer dado anteriormente favorável ao Veto, na Comissão Especial criada para apreciação do projeto.
Indagado sobre a repentina mudança de postura por seu companheiro de partido, deputado Platiny Soares (DEM), Ferraz assumiu que se equivocou, e que estava reparando o erro.
Justificou inclusive que antes não entendia muito do processo legislativo, mas que agora só vota de acordo com o seu entendimento, que ninguém segura a caneta dele.
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União pela ZFM
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) aplaudiu a iniciativa do governador de seu estado, Amazonino Mendes, de ingressar no Supremo Tribunal Federal contra a lei que convalida os incentivos fiscais.
“Não sou correligionária dele mas não posso, como senadora da República, deixar de reconhecer esse mérito. Deixar de reconhecer essa iniciativa e dizer que estamos do lado do Governo do Amazonas nessa luta” afirmou Vanessa na tribuna do Senado.
De acordo com a Senadora, durante anos, os estados concederam incentivos não previstos na legislação.
Vanessa ainda propôs uma ação junto à bancada federal do Amazonas para reforçar a iniciativa de Amazonino, uma audiência com o ministro relator e com o Ministério Público para levar todas as explicações necessárias para que o poder judiciário possa tomar uma decisão à luz dos fatos e das verdades.
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R$ 888 mi para campanhas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou os partidos políticos a usarem o Fundo Partidário para bancar as campanhas de seus candidatos nestas eleições.
Para este ano, o valor aprovado pelo Congresso é de R$ 888,7 milhões, dos quais R$ 780,3 milhões oriundos de verbas destinadas pela União.
Com a decisão do TSE, esse valor se somará ao do fundo público eleitoral de R$ 1,7 bilhão, aprovado pelo Congresso no ano passado.
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Dizem por aí
Diversos partidos continuam cortejando o pré-candidato à deputado, ainda indefinido se federal ou estadual, capitão Alberto Neto. O capitão é fenômeno nas redes sociais e a grande aposta como o “novo” para eleições de 2018.
A disputa pela filiação do Capitão se polarizou em dois partidos, PSB de Serafim Corrêa e Solidariedade de Bosco Saraiva.