Opinião | David, Amom e Capitão Alberto Neto se unem em ataques a Roberto Cidade
Campanha chega na reta final com segundo turno praticamente definido entre David e Cidade
David contraria pesquisas e ainda acredita que pode vencer no primeiro turno
Pastor aliado de Bolsonaro critica oportunismo na trajetória de Alberto Neto
Alberto é aliado do Senador Omar Aziz, principal crítico do ex-presidente Bolsonaro
Ex-assessora de Amom, candidata a vereadora pelo Cidadania, recebe maior parte do “Fundão”, cerca de R$ 705 mil
BR-319 tem congestionamento de 5km com carretas que transportam alimentos, combustíveis, gás e insumos para indústria e comércio
Lula fala demais e tem microfone cortado na ONU
Petista não respeitou limite de 5 minutos e teve o microfone cortado
13 dias
A campanha eleitoral em Manaus está em sua reta final, e o cenário parece praticamente definido, segundo as últimas nove pesquisas eleitorais de oito institutos que realizaram estudos recentes na cidade.
Os números indicam que o segundo turno será disputado entre David Almeida e Roberto Cidade, enquanto a briga pelo terceiro lugar é entre Amom e Capitão Alberto Neto.
Virou Alvo
O crescimento de Roberto Cidade nas intenções de voto o transformou no principal alvo dos adversários.
David Almeida, Amom Mandel, e Capitão Alberto Neto se uniram no discurso e nos ataques a Cidade.
O tom da campanha deve subir ainda mais nesta reta final, com a expectativa de menos propostas e mais “baixarias”.
Estamos na fase do “ou tudo ou nada.”
Primeiro Turno
Mesmo com o cenário apontando um segundo turno, o prefeito David Almeida declarou a um portal local que ainda acredita em uma vitória no primeiro turno, com base em pesquisas internas que, segundo ele, indicam essa possibilidade.
Tendência
A percepção de David vai na contramão das tendências históricas de Manaus.
Em 45 pesquisas publicadas desde o ano passado, nenhuma apontou possibilidade de vitória no primeiro turno.
Desde 1992, as últimas sete eleições para prefeito na cidade foram decididas em dois turnos.
Fé
Uma virada de cenário, nesse ponto, só ocorreria com um fato político muito relevante a favor de David.
Como diz o ditado: “A fé move montanhas.”
Vamos aguardar.
Pastor critica Capitão
Capitão Alberto Neto tem enfrentado resistência de eleitores conservadores por sua ligação com o senador Omar Aziz (PSD), principal aliado de Lula no Amazonas e grande desafeto de Bolsonaro.
O pastor Tiago Flanko, da Igreja Nova Aliança, criticou o que chamou de “oportunismo” na trajetória política de Alberto Neto.
Vídeo
Em um vídeo publicado nas redes sociais do pastor, Alberto Neto aparece pedindo votos para Omar Aziz, afirmando que ele foi o melhor governador da história do Amazonas. No mesmo vídeo, Neto também pede votos para Mateus Assayag em Parintins, que é apoiado por Bi Garcia, Omar Aziz e Lula na Ilha Tupinambarana.
“Não se deixe enganar”, alerta o pastor em suas redes sociais.
Juntos no mesmo palanque
Omar Aziz, que chegou a fazer doações para a campanha de Alberto Neto em 2018, compartilha palanques com ele nesta eleição.
O ex-presidente Jair Bolsonaro gravou um vídeo condenando alianças do PL com partidos de esquerda.
Ex-assessora de Amom
Chamou atenção o montante recebido pela ex-assessora de Amom, Ana Lívia Barreto e Silva, candidata a vereadora pelo Cidadania, que obteve cerca de R$ 700 mil do Fundo Eleitoral, valor bem acima da média para outras candidatas.
Congestionamento na BR-319
A seca histórica nos rios da Amazônia destaca a necessidade urgente de recuperação da BR-319 para o desenvolvimento econômico do estado.
Com o nível alarmante do Rio Madeira, a rodovia tornou-se a única rota para o transporte de alimentos, combustíveis, gás e insumos.
Precariedade
Essa concentração de carretas já gerou um congestionamento de cerca de 5 km no trecho de aproximadamente 400 km, que está em condições precárias.
Caminhoneiros relatam esperas de mais de três dias, em condições insalubres, aguardando a travessia de balsas.
Cortado
O presidente Lula teve seu microfone cortado durante discurso na abertura da Cúpula do Futuro, realizada na sede da ONU, em Nova York, neste domingo (22).
Falando sozinho
Lula extrapolou o tempo limite de 5 minutos e teve o microfone desligado.
Mesmo sem som, ele continuou falando sozinho até o final do discurso.
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