Opinião | Fórum das Casas Legislativas promovido pela Aleam reúne mais de 800 lideranças políticas do AM
Evento é uma das marcas da gestão de Roberto Cidade
Em discurso, presidente da Assembleia Legislativa deixa a entender que quer voar mais alto na política
Governo Lula muda discurso e aliados passam a apoiar CPMI de 8 de janeiro
Amom Mandel assina pedido de instalação da Comissão só após imagens vazarem
Omar Aziz, Capitão Alberto Neto e Fausto Santos Jr podem integrar a CPMI
Eron Bezerra se declara pré-candidato da esquerda à Prefeitura de Manaus
Deputado denuncia Amazonas Energia ao MP por propaganda ofensiva à população
Peça publicitária da concessionária diz que cidadão que é contra os medidores aéreos é a favor da criminalidade
Com mais de 100% de inflação na Argentina, Fernández vê sua popularidade secar e desiste da reeleição
Aliado de Lula tem apenas 9% das intenções de votos entre os argentinos
Valorização do parlamento
A terceira edição do Fórum Estadual das Casas Legislativas (Feclam), realizado pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) na semana passada, foi um sucesso.
Mais de 800 pessoas, entre prefeitos, vereadores, assessores de câmara municipais e lideranças políticas de todos os municípios do Estado participaram desse, que já é conhecido como o evento que trabalha no engrandecimento do parlamento e tem revolucionado a maneira como políticos, sobretudo do interior, tem atuado no dia a dia.
Aprendizado
O evento contou com dois dias de programação, tendo iniciado na última quarta-feira (19) e com encerramento no dia seguinte.
Os participantes do Feclam acompanharam palestras que abordaram o processo legislativo; o sistema eleitoral e a comunicação parlamentar, além de terem assistido oficinas temáticas e mesa redonda.
Encontros
O Fórum também foi uma oportunidade que os políticos tiveram para se encontrar, colocar a conversa em dias, fechar alianças e projetar as eleições municipais, afinal, prefeitos e vereadores do interior tendem a ter um ou mais deputados como aliados.
Voando alto
Idealizador do Feclam, o presidente da Aleam, Roberto Cidade (União Brasil), participou dos dois dias de evento, destacou a importância do fortalecimento das câmaras municipais e foi bastante cortejado pelos participantes.
Ele, inclusive, deu sinais de que pretende fazer voos mais altos na carreira a partir de 2026.
Majoritário
Reeleito presidente da Casa até janeiro de 2027, Cidade não deve disputar uma nova eleição para a Aleam em 2026.
Nos bastidores, comenta-se a possibilidade dele ser candidato a prefeito de Manaus em 2024 e ou governador ou senador em 2026.
Nova narrativa
Após tentar e conseguir barrar a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos de 8 de Janeiro, o governo Lula (PT), agora passou a apoiar a comissão e liberou aliados para assinarem o requerimento de abertura do colegiado.
A mudança se deu após a CNN Brasil divulgar imagens do general Gonçalves Dias, até então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), no dia do vandalismo à sede dos Três Poderes sendo omisso com os vândalos.
Amom assinou
Até então reticente com a CPMI, o deputado federal Amom Mandel (Cidadania) mudou o discurso e assinou o requerimento.
A postura corrobora ainda mais com a tese de que o parlamentar está alinhado com o Governo Federal.
Está ou não, Amom? Os amazonenses querem saber.
Déjà vu
Assim como na CPI da Covid, Lula quer que os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Ranfdolfe Rodrigues (Rede-AP) e Omar Aziz (PSD-AM) façam parte como titulares da CPMI.
A ideia é colocar a tropa de choque para blindar o Governo Federal da oposição, que vem com sede ao pote para manchar ainda mais a já arranhada imagem da gestão lulista.
Além do trio, o deputado federal André Janones (Avante-MG), que é inimigo declarado do bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG), também é um dos desejos de Lula.
Amazonenses
Já na ala de oposição, os deputado federais Capitão Alberto Neto (PL) e Fausto Santos Jr (União Brasil), têm seus nomes ventilados para fazerem parte da CPMI.
Fausto também foi destaque na CPI da Covid, quando na condição de relator da CPI da Saúde do Amazonas, foi convocado e rebateu as acusações de omissão feitas por Omar e políticos de esquerda aos governos de Bolsonaro e Wilson Lima.
Pré-candidato
Mesmo faltando mais de um ano para as eleições municipais do ano que vem, o ex-deputado estadual Eron Bezerra (PCdoB), anunciou sua pré-candidatura à Prefeitura de Manaus.
Em entrevista a um programa de rádio local, o comunista diz que pretende representar a esquerda, que em suas palavras, teve pouca representatividade no Amazonas em 2022.
Convencimento
Para de fato ser escolhido candidato, Eron terá que convencer outras lideranças de esquerda que também têm as mesmas pretensões.
Vale lembrar que o PCdoB está federado com o PT e PV.
Mais respeito
O deputado estadual Mário César Filho, Presidente da Comissão de defesa do Consumidor, denunciou ao Ministério Público do Estado (MP-AM) a nova campanha publicitária da Amazonas Energia, que afirma que a população que é contra a instalação dos medidores aéreos no estado, é a favor da criminalidade.
“A empresa que hoje acusa a população, que paga seus impostos, é a mesma que descumpre a decisão judicial de um desembargador que determinou a suspensão da instalação dos medidores aéreos, até o julgamento final do processo. Não vamos aceitar essa propaganda ofensiva com a população”, ressaltou o político.
Secou
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou na semana passada que desistiu de tentar a reeleição.
E o motivo é simples: seu capital político secou!
Em uma pesquisa espontânea feita em fevereiro pelo instituto Zubán Córdoba, apenas 9% dos argentinos declaravam que iriam votar no aliado do presidente Lula este ano.
Seu nome só aparece na lista em quarto lugar, atrás de Javier Milei, Horacio Larreta e Sergio Massa.
Crise
A Argentina passa por uma crise econômica sem precedentes com o governo de esquerda, com uma inflação fora de controle — que bateu 104,3% em 12 meses até março, aumento do dólar e desvalorização do peso argentino e diversos escândalos de corrupção.
E, o Brasil, caminha para o mesmo cenário, graças ao desgoverno de Lula.
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