Opinião | As apostas de Bolsonaro e Lula na última semana da eleição
O STF não tem o direito de mandar prender quem xinga seus ministros
O domingo de eleições será memorável no Amazonas
Wilson está 24 pontos à frente de Braga, aponta pesquisa
Bolsonaro vence Lula no Amazonas, aponta Instituto Inveritas
David Almeida celebra aniversário de Manaus destacando avanço de sua gestão
‘O maior presente que posso te dar é minha dedicação’, diz
‘A nossa sorte é você existir’, afirma Wilson Lima
Prefeitura revive o Boi Manaus e evento reúne 60 mil pessoas em três dias
Festa homenageou Klinger Araújo, Arlindo Júnior e Zezinho Corrêa
Semana decisiva
Esta é a semana decisiva para a corrida presidencial.
Nunca na atualidade o brasileiro conviveu com uma eleição tão monumental como agora.
Tudo gira em torno da grande dúvida. O Brasil todo respira política, e saberá no próximo domingo quem comandará o futuro do nosso país.
É preciso sabedoria!
Empatados
Pesquisas de intenção de voto apontam que Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) estão tecnicamente empatados.
Algumas apontam a virada de Bolsonaro, outras indicam uma vitória de Lula.
Eleitores volúveis
Seis a sete por cento dos eleitores dizem que ainda podem mudar o voto declarado.
O número é pequeno, mas pode ser crucial em uma corrida tão apertada.
Os chamados “eleitores volúveis”, com a proximidade da votação no segundo turno, faz com que esses eleitores sejam os “fiéis da balança” do pleito, com potencial de decidir o resultado.
Tendência
Bolsonaro vinha numa ótima tendência, com melhora econômica, queda da inflação, crescimento nas pesquisas apontando uma virada, lives com enorme audiência e angariando importantes apoios.
Do outro lado, o desespero bateu forte e o sistema dobrou a aposta, impondo censura descarada, o que despertou os indecisos da sonolência e os recordou qual a essência do PT.
Sudeste
Os dois candidatos também têm reforçado agendas no Sudeste, em especial em Minas Gerais e São Paulo, e acionado frequentemente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a campanha rival.
A semana decisiva ainda começa sob a repercussão do episódio envolvendo ex-deputado Roberto Jefferson, que neste domingo (23) resistiu a uma ordem do ministro do STF, Alexandre de Moraes, e trocou tiros com agentes da Polícia Federal antes de ser preso.
Entenda o caso
Roberto Jefferson xingou a ministra Cármen Lúcia, que realmente deu um voto vergonhoso a favor da censura.
Alexandre de Moraes manda, então, a polícia prender, de novo, o ex-deputado, que resolve reagir, de maneira inconsequente, desproporcional e totalmente errada e injustificável. E terá que responder por isso, pois perdeu a razão.
Era tudo o que o a esquerda e a grande mídia desejavam!
Errado
É óbvio, e portanto não há nenhuma necessidade de se ficar insistindo no assunto, que ninguém pode atirar na polícia – a não ser naturalmente os piores criminosos do crime organizado, por exemplo, que no entendimento das nossas altas cortes de justiça agem em “legítima defesa” quando abrem fogo contra policiais.
STF
Também é importante ressaltar que o ministro Alexandre Moraes tem responsabilidade direta na construção desse desastre.
Com suas decisões persecutórias, ao violar de forma cada vez mais grosseira as leis do país para perseguir inimigos e impor suas posições políticas a 215 milhões de brasileiros.
Acaba dando em tiroteio.
Escandalosamente ilegal
A prisão de Robert Jefferson, em regime fechado ou domiciliar, era escandalosamente ilegal.
Certo: por suas posições radicais e sua conduta verbalmente violenta, ele é um homem detestado pela esquerda, pelos “moderados-equilibrados” e pelas classes que se consideram capazes de pensar por todos.
Mas isso não pode significar, absolutamente, que o ministro Moraes ou o STF estejam autorizados a suprimir seus direitos legais e constitucionais.
Lei
Jefferson é um cidadão brasileiro como outro qualquer; tem de estar, como todos, sob a proteção das leis em vigor no país.
Mas não está. Há mais de um ano o ministro desrespeita de maneira flagrante e abusiva toda a legislação nacional para punir o ex-deputado. Diz, para justificar essa aberração, que é preciso defender a “democracia”.
Julgamento
Ninguém pode ser preso, na tora, por ofender um ministro do STF, ou qualquer outra pessoa – é contra a lei, simplesmente isso.
Jefferson fez insultos aos ministros no ano passado e voltou a fazer agora. Mas só pode ser culpado por isso e receber a punição legal, se for julgado e condenado pela justiça.
E mais: os crimes que ele pode ter cometido, se assim for decidido pela justiça, são os de injúria e de difamação, para os quais o Código Penal Brasileiro estabelece penas de detenção que vão de um mês a um ano, mais multa – detenção, a ser cumprida em liberdade, e nunca prisão fechada.
Sem sentença
Jefferson está preso desde setembro do ano passado (em prisão domiciliar com tornozeleira, desde fevereiro, e agora de volta à prisão fechada), sem culpa formada, sem sentença de condenação e sem data para o julgamento.
Ou seja: ele já ficou na cadeia, sem ter sido condenado por qualquer crime, mais tempo do que ficaria se tivesse recebido a pena máxima prevista na lei.
Onde está a legalidade disso?
Bolsonaro
O presidente Bolsonaro foi direto ao ponto e deu um posicionamento firme sobre o caso:
“Não se atira contra a polícia e ponto, isso é coisa de bandido — ou alguém senil.”
O vice-presidente Mourão, eleito para o Senado, também foi preciso em sua colocação:
“Lamento as falas e repudio o episódio envolvendo o Sr. Roberto Jefferson. Tal estado de coisas acontece porque o sistema de freios e contrapesos não está funcionando”.
Cortina de fumaça
Voltando ao que interessa, a esquerda canalha está polvorosa. Conseguiu uma cortina de fumaça contra a censura imposta pelo TSE a pedido do PT; desviou o foco da virada bolsonarista até nas pesquisas camaradas; acusa agora a direita toda de violenta e criminosa; e esqueceu até que uma jornalista companheira chamou uma menina de 12 anos de “puta” (por ser a filha do presidente parece que pode).
O famoso, “ódio do bem”.
Dia D
Essa é a última semana para virar votos ou convencer o indeciso a votar certo, para impedir uma desgraça.
Não podemos cair em cascas de banana.
A única coisa que importa nesse momento é reeleger Bolsonaro, para que possamos finalmente combater esse arbítrio todo, esse abuso de poder e essa censura escancarada.
A decisão está em suas mãos e no dia 30 de outubro você pode fazer a diferença e impedir um trágico destino socialista para o Brasil, que assola economicamente e ideologicamente nossos vizinhos como Argentina, Bolívia e Venezuela, e já começa a cobrar alto preço na Colômbia, no Chile e no Peru.
Eleição tranquila
Já no Amazonas, temos tido até agora um segundo turno de campanha tranquila para governador.
Claro que existem os contrapontos, mas, até o presente momento não houve excessos.
Existe uma tendência já consolidada e muito forte de uma vitória tranquila para o governador Wilson Lima (UB), que busca a reeleição. Entretanto, só as urnas nos possibilitarão um resultado preciso.
Para presidente, no Amazonas, não há um favorito. Há uma tendência muito forte de equilíbrio. Neste caso, quem vencer, vencerá por uma diferença muito pequena (0,54%), como foi em 2018.
Pesquisa
Pesquisa feita pelo Instituto Iveritas, registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número AM-00629/2022, mostra a disputa presidencial empatada tecnicamente no Estado, em votos válidos, com um ligeira liderança do Presidente Bolsonaro (50,45% a 49,55%).
Já para o governo do Estado do Amazonas, o candidato a reeleição Wilson Lima, amplia sua liderança com 62,17% dos votos válidos, e Eduardo Braga com 37,83%.
Página virada
A vitória de Wilson Lima vai pôr um fim em uma era de caciques da velha política que há 40 anos mandavam no Amazonas e influenciavam os resultados das urnas.
Profetizado pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), e reiterado pelo governador Wilson Lima, essa eleição vai virar a página da história política do Amazonas. Novas lideranças estão surgindo, e outras mais antigas, foram aposentadas nas urnas.
Faltam poucos dias para que essa profecia seja concretizada. Dia 30 de outubro será um domingo memorável para alguns e trágico para outros.
Avanços
Ao celebrar os 353 anos de Manaus, o prefeito da capital amazonense, David Almeida (Avante), destacou os avanços de sua gestão, como o programa Asfalta Manaus, reforma em escolas e a conquista, pela terceira vez consecutiva, do primeiro lugar entre as capitais brasileiras no ranking do Previne Brasil, programa do Ministério da Saúde que avalia o desempenho dos serviços ofertados pelos municípios na Atenção Primária à Saúde (APS).
Pelas redes sociais, o chefe do Executivo Municipal afirmou que é uma honra poder cuidar de Manaus.
“E hoje posso cuidar, zelar e fazer o melhor todos os dias pelo nosso povo acolhedor, pela nossa casa, o coração da Amazônia. O maior presente que posso te dar, Manaus, é a minha dedicação, é o meu trabalho”, disse David.
Parceria
O prefeito lembrou, também, que o dia 24 de outubro marca a aliança que Prefeitura e Governo do Amazonas fizeram, que completou um ano em 2022.
“Há um ano eu fechei uma parceria com o governador Wilson Lima, e desde lá essa cooperação tem feito a diferença na vida das pessoas. De um ano para cá Manaus mudou e essa mudança vai continuar”, disse.
Nossa sorte
Falando em Wilson, o governador obviamente não poderia deixar o aniversário da capital do Amazonas passar despercebido.
Além de cumprir agenda de rua ao lado do prefeito, o mandatário do Estado também usou as redes sociais para destacar a importância da parceria entre Governo e Prefeitura e enumerou alguns feitos realizados por meio dessa união, como o Asfalta Manaus, a reforma das feiras e o passe-livre estudantil.
“Parabéns, Manaus. A nossa sorte é você existir”, afirmou.
Recursos
O governador também aproveitou o aniversário de Manaus para antagonizar com Eduardo Braga (MDB), seu adversário neste segundo turno das eleições, ao lembrar que em três anos e meio, sua gestão já investiu R$ 322 milhões na capital.
De acordo com Wilson, o valor é oito vezes maior do que Braga investiu em Manaus, nos seus dois mandatos como mandatário do Estado.
Boi Manaus
Com o tema “De Volta às Origens”, o Boi Manaus 2022 – festa organizada para comemorar o aniversário de Manaus – literalmente voltou às origens e reuniu mais de 60 mil pessoas nos três dias de festejo no sambódromo.
O evento contou com 24 horas de shows, mais de 50 atrações distribuídas em três trios elétricos, com média de 16 atrações por noite.
Fogos
À meia noite do dia 24, uma grande queima de fogos celebrou os 353 de Manaus.
David, que esteve no sambódromo para prestigiar o momento, destacou que o Boi Manaus foi um “resgate” e que a cidade “deu a volta por cima”.
Homenagens
O Boi Manaus fez uma homenagem aos ícones do boi-bumbá Klinger Araújo, Arlindo Júnior e Zezinho Corrêa, que já não estão mais entre nós.
Artesanato e gastronomia
O local contou também com área de exposição e venda de artesanatos e áreas gastronômicas posicionadas em pontos estratégicos do sambódromo.
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