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Opinião | Entre a covardia e a coragem na política

Opinião | Entre a covardia e a coragem na política

Prefeito de Borba agride presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas

Ministério Público investiga Simão Peixoto por improbidade administrativa e suspeita de corrupção

Roberto Cidade repudia ato violento

Vice de Braga é acusada de falsidade ideológica

“Mostre seu diploma de enfermeira”, desafia Machadão, vice de Carol Braz

Petista se vitimiza e se diz alvo de uma “atitude grosseira”

Wilson Lima assume liderança na disputa por Governo do Amazonas, diz Pontual Pesquisas

Moro diz que tema dessas eleições é o tamanho da corrupção do PT

Covardia vs coragem

Hoje vamos conversar sobre duas formas de fazer política: a forma que tem a covardia como base de suas ações e a que tem como pilar a coragem.

É comum sempre ouvirmos e até falarmos que a política é um espaço traiçoeiro e que a lógica do mais “esperto” muitas vezes prevalece. Essa “lógica” é permeada por atitudes que nem sempre têm a honestidade e a lealdade como base de suas ações.

Bem, é dessa forma que o prefeito de Borba, Simão Peixoto (PP) faz política. E a sua principal característica, além do mau-caratismo, é a covardia. E é falando dessa forma de fazer política que começaremos nossa conversa.

Agressão

Na última sexta-feira (2), Peixoto, covardemente, deu um soco no presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil), que participava junto ao governador Wilson Lima (União Brasil), de uma agenda de campanha em Borba.

Roberto estava olhando para o lado e foi pego desprevenido, como diz na gíria baré, na maior trairagem.

BO

Mesmo após o ocorrido, Cidade continuou sua agenda em Borba e informou que registrou Boletim de Ocorrência sobre a agressão e que vai tomar todas as providências judiciais cabíveis.

Ele também reiterou seu posicionamento de repudiar qualquer tipo de violência.

Nota de repúdio

A Assembleia Legislativa, em nome dos 24 deputados estaduais, se solidarizou com o presidente, repudiou o ato, classificou o caso como um ataque ao Poder Legislativo e pediu para que o caso seja rapidamente apurado pelas autoridades policiais e o responsável punido pelo rigor da lei.

Solidariedade

Nas redes sociais, o governador Wilson Lima também se posicionou sobe o ocorrido e afirmou que a política não pode seguir pelo caminho da agressão.

“Minha solidariedade ao presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, Roberto Cidade, vítima de um ato de violência no interior do Estado. A política não pode seguir por esse caminho.”, disse o governador.

Ficha corrida

Mentiras, corrupção e agressões são características corriqueiras na ficha corrida do prefeito de Borba.

Ano passado, Simão Peixoto já havia agredido o estudante Adriel Cardoso, ao sair de uma entrevista em uma rádio local e questioná-lo sobre sua administração e política de restrição de trabalhadores durante a pandemia.

Se deu mal no MMA

Ainda em 2021, o Ministério Público do Amazonas (MPAM), através da Promotoria de Justiça de Borba, instaurou um inquérito civil para apurar eventual ato de improbidade administrativa e de infração político-administrativa praticados pelo prefeito de Borba.

Ele realizou uma luta de MMA contra o ex-vereador Erineu Alves da Silva, conhecido como Mirico, de quem é adversário político.

Nesse confronto, sem trairagem, Simão levou a pior e pegou uma surra do oponente.

Corrupção

Peixoto também é investigado por órgãos de controle por suspeitas de desvio de recursos públicos por uma empresa que presta serviço de saneamento e manutenção de bombas de poços artesianos, por improbidade administrativa com verba destinada à Saúde e por licitações suspeitas para a compra milionária de combustível.

Coragem na política

No outro lado, na política, o que diferencia a coragem da covardia é a escolha do caminho a percorrer. Enquanto a covardia decide por atalhos e pelas facilidades advindas dos seus próprios interesses, a coragem percorre o caminho do diálogo, do trabalho em conjunto e da transparência.

Como um político consegue praticar a forma corajosa de fazer política? Simples, o agente político precisa entender que o significado da representação não é representar suas próprias vontades e seus próprios interesses.

Entender que a política não é um jogo de duas torcidas rivais, mas o encontro de grandes ideias para construir um município ou um estado cada vez melhor para todos.

Roberto Cidade

O presidente da Aleam, Roberto Cidade, é um exemplo disso.

Pacificou o parlamento estadual e ampliou o diálogo com os outros poderes, em especial o Governo do Amazonas, aprovando projetos importantes para o estado, tudo isso durante uma pandemia que deixou marcas profundas em todo o mundo.

Foi na gestão dele que foi aprovada a destinação de R$ 160 milhões do FTI para os municípios do interior combaterem a pandemia do coronavírus, a aprovação da Lei do Gás, que aumentou a arrecadação do estado e gerou 20 mil empregos, e a regulamentação do transporte hidroviário no Estado — pauta que se arrastava há mais de 15 anos na Assembleia.

Além disso, sua gestão aproximou a população da Assembleia Legislativa, sobretudo do interior.

Aprendizado

Separar o joio do trigo, na política, é imprescindível.

Sobre Peixoto e Cidade, suas histórias, diferenças, divergências e reações, podem servir de exemplo e nos ensinar como lidar com principais problemas e desafios do dia a dia. De um lado o desequilíbrio, violência e covardia. Do outro, a resiliência, equilíbrio e coragem.

Simão sai pequeno, Roberto sai gigante!

Falsidade ideológica

A candidata a vice de Eduardo Braga (MDB), a petista Anne Moura, foi acusada pelo vice de Carol Braz (PDT), o engenheiro Cláudio Machado, o Machadão, de falsidade ideológica durante o debate entre os postulantes a vice promovido pela TV Norte na última sexta-feira (2).

Isso porque ela se intitula enfermeira, mas não tem formação superior e nem registro no Conselho Regional de Enfermagem.

Conforme o site de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a candidata declara apenas ensino médio completo.

É do PT, né

Mentiras à parte, a pergunta que fica é: esperar o que do PT?

Se o líder principal do partido mente descaradamente ao afirmar que foi inocentado pela Justiça, uma mera filiada do Amazonas propagar fake news sobre sua formação superior é, como diz no amazonês, “fichinha”.

“Em formação”

Em nota enviada à imprensa, Anne — como de praxe para quem é de esquerda — se vitimizou, disse que foi um “argumento abusivo” e uma “atitude grosseira”, e ressaltou que está “em formação”.

“No momento estou em fase final do curso de enfermagem, com todas as disciplinas já concluídas, faltando apenas as matérias de estágio obrigatório para receber a graduação. Portanto, não informei no meu registro de candidatura que possuo a formação e isso pode ser confirmado publicamente no portal do TSE”, diz trecho da nota.

Wilson lidera

O Instituto Pontual divulgou o resultado da pesquisa para as Eleições de 2022 neste domingo (4).

Wilson Lima cresce e ultrapassa Amazonino Mendes. De acordo com o estudo, Wilson Lima (União Brasil) alcança 32,7% das intenções de voto, seguido por Amazonino Mendes (Cidadania) com 26,5%.

Em terceiro colocado está Eduardo Braga (MDB) com 14,9%.

Um dígito

Na quarta colocação, Ricardo Nicolau (Solidariedade) obteve 3,5%, seguido por Carol Braz (PDT) com 2,3% e Henrique Oliveira (Podemos) com 1,5%.

Os últimos colocados da pesquisa foram Nair Blair (Agir) com 0,9% e Dr. Israel Tuyuka (PSOL) com 0,7%.

Do total da amostra, 9,5% dos eleitores responderam que irão votar branco/nulo e 7,5% afirmaram estar indecisos.

Metodologia

O estudo foi feito com 2.318 eleitores entrevistados de forma presencial ‘in loco’ aptos para votar nas Eleições Gerais deste ano.

A coleta de dados ocorreu em Manaus e mais 13 municípios do Amazonas. O estudo está registrado no site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) sob o nº AM-06508/2022.

De acordo com os números, Wilson Lima e Amazonino Mendes deverão disputar o segundo turno das eleições para Governo do Estado do Amazonas.

Corrupção no PT

Falando em PT, o ex-juiz Sergio Moro — que é candidato a senador pelo União Brasil no Paraná — disse que o tema desta eleição “é o tamanho da corrupção do PT”.

Moro ainda afirmou que a busca e apreensão, feita pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) em sua casa, foi uma tentativa de intimidação da “velha política”.

“A velha política tentou, mais uma vez, me intimidar. Foram na minha casa e intimidaram a minha filha para apreender materiais de campanha meus. Não vão me intimidar. O tema dessa eleição não é o tamanho da letra do santinho do Moro, mas o tamanho da corrupção do PT”, disse em vídeo publicado nas redes sociais.

Busca e apreensão

No último sábado (3), a Justiça Eleitoral cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de Moro, em Curitiba, no Paraná.

O lugar é o comitê central da campanha dele ao Senado. O pedido para a ação partiu da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV).

Segundo a federação, diversos materiais impressos pela campanha de Moro violam a legislação eleitoral no que diz respeito ao tamanho da fonte do nome do candidato a senador e dos suplentes.

 

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