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Opinião | Wilson Lima vai à campo por Bolsonaro no 2º turno

Opinião | Wilson Lima vai à campo por Bolsonaro no 2º turno

Já são 11 governadores apoiando o atual presidente

Capitão Alberto Neto dá start na campanha bolsonarista na capital

Fausto Santos Jr faz campanha para Bolsonaro no interior

Em reposta, Omar Aziz desafia governador e pressiona prefeitos a apoiarem Lula

Marcelo Ramos representa PSD em encontro com presidencial petista

Wilson abre 16 pontos de vantagem contra Braga, aponta pesquisa

Liminar do STF suspende Lei Estadual que impedia instalação de medidores aéreos no AM

Em campo

O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), nunca escondeu seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), com quem construiu uma relação de aliança e confiança, sobretudo durante a pandemia da Covid-19.

No entanto, durante o primeiro turno das eleições, obviamente focou na construção de alianças que garantissem a vitória expressiva que teve nas urnas.

Agora, no entanto, já demonstrou que além de buscar mais votos para ampliar sua vantagem no segundo turno, cairá em campo para conquistar apoio para o atual mandatário da nação no Estado.

Trabalho

E trabalho não vai faltar para Wilson Lima.

Dos 62 municípios do Amazonas, Bolsonaro só venceu em quatro, contando com a capital: Apuí, Boca do Acre e Guajará.

Em todos os demais, o presidente foi derrotado por Lula e em várias cidades com larga vantagem, como em Barreirinha, onde o petista teve 89,19% dos votos.

Influência

Não é novidade para ninguém, no entanto, que as prefeituras normalmente atendem pedidos feitos pelo governo vigente, e no caso de Wilson Lima, a expressiva votação que teve e a iminente vitória lhe dão ainda mais força.

A tendência é que o governador chame os prefeitos e peça apoio à reeleição de Bolsonaro.

Em Brasília

Esse compromisso com a vitória do atual presidente foi selado por Wilson Lima ontem (6), em visita a Brasília, onde ele participou de uma reunião com Bolsonaro.

“Estou vindo aqui, presidente, para reafirmar o compromisso com o seu projeto e o meu comportamento não poderia ser diferente. Nunca se viveu uma época de prosperidade como está se vivendo agora. Resultado das obras do Governo Federal, do Governo do Estado e da iniciativa privada. Quem vota no Amazonas governador Wilson Lima, vota presidente Bolsonaro 22”, disse o governador em entrevista coletiva.

Onze governadores

Com Wilson Lima, já são 11 governadores que firmaram apoio à reeleição de Jair Bolsonaro: Ronaldo Caiado (União Brasil) de Goiás; Antônio Denarium (PP) de Roraima; Gladson Cameli (PP) do Acre; Mauro Mendes (União Brasil) do Mato Grosso; Marcos Rocha (União Brasil) de Rondônia; Ibaneis Rocha (MDB) do Distrito Federal; Ratinho Júnior (PSD) do Paraná; Claudio Castro (PL) do Rio de Janeiro; Romeu Zema (Novo) de Minas Gerais; e Rodrigo Garcia (PSDB) de São Paulo.

Força em Manaus

Deputado federal reeleito como o segundo mais votado do pleito com 147.846 votos, Capitão Alberto Neto (PL), já arregaçou as mangas em prol da vitória de Bolsonaro no segundo turno.

Nesta semana, ele reuniu as principais lideranças de movimentos de rua e passou a distribuir panfletos com os feitos do Governo Federal nos últimos anos e, também, adesivos de carro aos apoiadores.

Em live nas redes sociais, o parlamentar destacou que o Amazonas está perto da Venezuela por questões geográficas, mas que se o PT voltar ao poder, o Brasil como um todo estará próximo do que vivencia o país vizinho hoje: fome, desemprego e ditadura.

Pelo interior

Também eleito deputado federal, Fausto Santos Jr (União Brasil), já entrou em campo para angariar apoios e votos para Bolsonaro no interior do Amazonas.

Fausto esteve em Careiro e Autazes nos últimos dias reunido com lideranças e articulando apoios para a reeleição do presidente.

Em suas redes sociais, o deputado afirmou que é momento do Brasil caminhar pra frente, com ordem, progresso, com pessoas que tenham compromisso na defesa da família, dos valores cristãos e da geração de emprego e renda.

Resposta

Em resposta à artilharia pró-Bolsonaro do governador e deputados eleitos, o senador Omar Aziz (PSD) já está em contato com os prefeitos do interior fazendo pressão para que eles não acatem o pedido do governador Wilson Lima e continuem empenhados na campanha de Lula.

A informação é de fontes do Direto ao Ponto.

Omar, vale lembrar, conquistou sua reeleição graças a esses apoios, sobretudo dos municípios mais longínquos do Estado e por dispor de vultosas emendas parlamentares acabaram literalmente comprando a fidelidade dos gestores municipais.

Resta saber se terá força de fazer frente à máquina do Estado.

Reunião com Lula

Falando em Omar, o PSD, que é comandado no Amazonas por ele, decidiu liberar seus filiados para definirem seus apoios no segundo turno das eleições.

Ontem (6), parte dos integrantes da sigla que apoiam Lula, se reuniram com o petista em Brasília. Na ocasião, o deputado federal Marcelo Ramos – que não se reelegeu – representou o Estado no encontro.

Quem sabe

Sem cargo público a partir do ano que vem, Marcelo tem se aproximado ainda mais de Lula para, quem sabe, garantir um espaço num eventual governo do petista.

Com Bolsonaro eleito, a situação política de Marcelo fica mais complicada.

Wilson dispara

Primeira pesquisa do segundo turno, publicada hoje pela Pontual Pesquisas, mostra que o governador Wilson Lima (UB) está 16 pontos percentuais na liderança.

O candidato à reeleição, em votos válidos, está com 58% da preferência. O senador Eduardo Braga (MDB) tem 42%.

A pesquisa ouviu 1.996 eleitores em Manaus e mais nove municípios do interior, entre os dias 3 e 5 de outubro. A margem de erro é de 2,2% para mais ou para menos.

O estudo foi registrado no TRE-AM com o código AM-07659/2022.

Suspensão

Por meio de liminar, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, suspendeu os efeitos da Lei Estadual de nº 5.981 que proibia a instalação dos medidores aéreos de energia no Amazonas.

A decisão atende o pedido da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), que posicionou contra a lei aprovada na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) em julho deste ano.

Prejuízo

Conforme a Abradde, os parlamentares da casa legislativa não possuem competência para definir ou estabelecer qualquer regra sobre relação contratual entre a Concessionária Amazonas Energia e a União.

A associação ainda acrescentou que os cofres públicos estão com prejuízos no valor de R$ 41,6 milhões, em consequência da lei.

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