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Opinião | ‘Meu projeto político é a reeleição’, afirma delegado Péricles

Opinião | ‘Meu projeto político é a reeleição’, afirma delegado Péricles

Péricles não descarta ida para partido de Bolsonaro

‘CPI da Saúde teve coragem de mostrar muita coisa errada’, avalia

Péricles cobra estrutura para inteligência da polícia

Reeleição

Deputado eleito na onda conservadora capitaneada pelo presidente Jair Bolsonaro em 2018, o delegado da Polícia Civil Péricles Nascimento, de 43 anos, mais conhecido no meio político como Delegado Péricles (PSL), afirmou em entrevista exclusiva ao Direto ao Ponto que sua prioridade em 2022 é a reeleição para o Parlamento Estadual.

“Meu projeto político é a reeleição, apesar de muita gente me perguntar se serei candidato a deputado federal. Não serei. A ideia é a reeleição. Esse é meu primeiro mandato e preciso ganhar mais experiência, me dedicando mais ao Estado”, destacou.

Sem destino

O deputado estadual que integra as fileiras do PSL, partido pelo qual Bolsonaro foi eleito na última eleição, diz que vai esperar a decisão do presidente da República para saber se poderá ou não acompanhá-lo no novo partido.

“Estou no PSL ainda por conta da questão de fidelidade partidária. Vou verificar para onde o nosso presidente Jair Bolsonaro vai para saber se eu poderei acompanhá-lo. Isso ainda vou discutir”, destacou.

Momento mais marcante

Péricles também analisou a performance dos Governos Federal, Estadual e Municipal na gestão da pandemia, destacou que o momento mais marcante vivido na curta carreira política foi a condução da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde e cobrou investimentos na inteligência da polícia após a onda de ataques em Manaus promovida pelo Comando Vermelho.

Apoio irrestrito

Segundo o deputado, não faltou apoio do Governo Federal ao Amazonas durante a primeira e segunda onda da pandemia.

Na avaliação dele, houveram falhas de planejamento em nível local que tentam jogar nas costas do presidente.

“Logicamente muitas pessoas conseguem distorcer até a competência de cada ente em relação a sua atribuição, mas por exemplo: o Governo Federal não tem que estar preocupado com a falta de medicamento nos hospitais, com a falta de oxigênio”, disse.

“Eu posso garantir – porque acompanhei reuniões do comitê de crise da pandemia -, que não faltou apoio do Governo Federal ao Estado do Amazonas”, completou.

Tá melhorando

Sobre a gestão da Prefeitura de Manaus, Péricles diz que apesar do início conturbado, sobretudo com relação à vacinação contra o coronavírus, o prefeito David Almeida (Avante) vem fazendo uma boa administração.

“A população cobra um trabalho eficiente e que dê resultado na ponta. Acredito que o prefeito está tentando fazer uma boa gestão e a população está começando a acreditar. Eu, na função de deputado, estou acompanhando e cobrando”, afirmou.

Ponto alto da carreira

Na vida do deputado bolsonarista, os grandes momentos aconteceram de forma espontânea. Assim foi para adentrar na política – já que nunca sonhou ocupar tal cargo, que aconteceu após ganhar notoriedade por ter sofrido um tiro no rosto numa incursão policial – e também para presidir a CPI da Saúde.

CPI da Saúde

O pedido de instalação da Comissão partiu do próprio Péricles, que assumiu a presidência do colegiado. O parlamentar comandou as oitivas e após 120 dias, enviou o relatório para os órgãos de controle que pediu o indiciamento de 50 pessoas.

“Aquilo que fazia na delegacia de polícia eu consegui trazer para a CPI, investigando os casos. A CPI da Saúde teve coragem e mostrou muita coisa errada que acontece. Foi um trabalho cansativo, mas que deu uma satisfação a nós pelo resultado que nós apresentamos à sociedade. Nós transmitimos a CPI ao vivo e tivemos um retorno muito bom. A sociedade reconheceu o trabalho sério, isento e técnico que prestamos naquele momento”, explicou.

É preciso inteligência

Sobre os ataques a patrimônios públicos promovidos no Amazonas pelo Comando Vermelho, Péricles destacou que não faltou empenho da polícia, mas que é necessário investir em inteligência para que as forças de segurança possam se antecipar às ações dos criminosos.

“Há muito tempo a Secretaria de Inteligência está sem comando técnico para o exercício dessa importante atividade. É inadmissível que o Estado não viabilize estrutura de inteligência para que os policiais executem seu trabalho de maneira ainda mais efetiva”, disse.

 

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