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Opinião | 56ª fase da Lava Jato tem 22 presos

Na 56ª fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (23) 22 mandados de prisão por desvios na construção da sede da Petrobras na Bahia.

É a primeira fase da Lava Jato autorizada pela juíza Gabriela Hardt, que substituiu Sergio Moro na 13 Vara Federal de Curitiba.

A operação desta sexta foi batizada de Sem fundos, numa alusão ao “saco sem fundos” de crimes investigados na Lava Jato, segundo a PF.

Os mandados estão sendo cumpridos nos estados da Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

‘Uma arma apontada para o Congresso’

A orelha de Sergio Moro ardeu essa semana numa conversa entre dois ministros e um deputado num jantar na residência oficial da Presidência da Câmara. Disse um deles:

“Bolsonaro nomear Sergio Moro para o Ministério da Justiça é colocar uma arma apontada para o Congresso.”

O antipetismo chegou à esquerda

Os partidos PDT, PSB e PCdoB se reuniram nesta quinta-feira (22), na Câmara dos Deputados, para a construção de uma nova oposição menos contestadora e mais propositiva.

A aliança será formada para fazer oposição a Jair Bolsonaro. Ninguém do PT foi convidado para a conversa.

Temer votou em Bolsonaro

Michel Temer disse para a Época que votou em Jair Bolsonaro no segundo turno:

“Eu votei em quem não falou mal de meu governo, não é?

Adiada votação de projeto que reduz ICMS

Por falta de quórum nesta quinta-feira (22), o Projeto de Lei de nº 48/2017 que concede a isenção de Imposto sobre ICMS para mototaxistas que conduzem motocicletas de 125 até 300 cilindradas, de autoria do deputado Dermilson Chagas (PP), será votado na próxima quarta-feira (28) na Aleam.

Deputados sumiram

O painel de presença da Assembleia Legislativa do Amazonas informava que 17 deputados estavam presentes. Porém, ao iniciar a votação, apenas 11 permaneceram: Abdala Fraxe (Podemos), Alessandra Campelo (PMDB), Cabo Maciel (PR), Carlos Alberto (PRB), David Almeida (PSB), Dermilson Chagas (PP), Francisco Souza (Podemos), José Ricardo (PT), Luiz Castro (REDE), Serafim Corrêa (PSB) e Sinésio Campos (PT).

Sendo necessário um quórum mínimo de 13 deputados para dar seguimento a votação.

Confusão

Os mototaxistas que estavam presentes repudiaram a saída dos deputados e ameaçaram quebrar o plenário caso o projeto não fosse aprovado. Após o bate-boca e muita conversa prometeram retornar na semana que vem a Casa.

Médicos no interior

O deputado Sidney Leite (PSD) cobrou que o governo do Estado regulamente a lei 3972/2013, que determina que universitários da UEA que cursam medicina e odontologia, por exemplo, egressos pelo sistema de cotas do interior, retornem aos seus municípios de origem, pós-formados, para trabalhar no sistema de saúde local.

Ele, inclusive, adiantou que vai enviar requerimento tanto à Universidade do Estado do Amazonas quanto à Casa Civil para que se manifestem a respeito.

A cobrança vem num momento em que interior e capital deverão ficar descobertos de profissionais de saúde com a saída de quase 300 médicos cubanos que atuavam no Estado, por meio do programa federal Mais Médicos.

Projeto polêmico

O plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) pode votar na próxima semana o projeto de lei 213/2017, de autoria do deputado Josué Neto (PSD), que obriga as casas noturnas e similares a exigir de freqüentadores que estejam portando arma de fogo assinem termo de identificação e responsabilidade por posse de arma de fogo e que também sejam impedidos de consumir bebida alcoólica.

CMM na discussão

Projeto semelhante também deve ser votado na próxima semana, na Câmara Municipal de Manaus, em que proíbe a venda de bebida alcoólica a quem esteja portando arma de fogo em casas noturnas, bares e estabelecimentos afins.

Wilson Justo

O tema é polêmico e, não por acaso, volta à baila na semana em que completa um ano que o advogado Wilson Justo Filho foi assassinado com um tiro à queima roupa dentro de uma casa noturna pelo delegado da Polícia Civil, Gustavo Sotero.

Tanto o projeto da CMM quanto o da Assembleia recebeu pareceres favoráveis nas comissões pelas quais tramitou.

Não combinam

Mas, entre a boa intenção de coibir a perigosa associação arma de fogo, bebida alcoólica e diversão e a verdadeira efetividade de duas leis, municipal e estadual, é um caminho bem espaçoso e longo.

Que esse não seja apenas um projeto de momento por causa de um triste acontecimento.

 

 

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