Opinião | 6ª fase da Maus Caminhos: Operação Eminência Parda
Três pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (30) durante a operação “Eminência Parda”, deflagrada pela Polícia Federal, suspeitas de receberem dinheiro desviado da saúde pública do Amazonas. A ação é um desdobramento da Maus Caminhos e cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e sete mandados de bloqueio de valores que somam R$ 20 milhões.
A investigação, de acordo com o MPF, apura o suposto esquema entre o Instituto Novos Caminhos (INC) e empresa G.H. Macário Bento. Essa fase apura crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
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Cunhado de Zé Lopes
A G.H Macário Bento é de propriedade do empresário Gustavo Macário Bento, que foi preso na “Operação Eminência Parda”.
O empresário é cunhado de José Lopes, mais conhecido como Zé Lopes, um famoso homem de negócios que opera, há décadas, contratos públicos no Amazonas.
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“Nos bastidores”
De acordo com o delegado Alexandre Teixeira, o nome da operação “Eminência Parda” é uma expressão utilizada para designar aquele que atua de forma oculta, “nos bastidores”, mas que detém grande poder de influência, de decisão e de mando.
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#TBT
Em maio deste ano, Zé Lopes já havia sido preso na operação Ojuara, desdobramento da operação Arquimedes, que desarticulou uma organização criminosa que cometia crimes ambientais, lavagem de dinheiro e corrupção, no Amazonas e Acre.
O empresário, até então, respondia aos crimes em liberdade após decisão da desembargadora federal Mônica Sifuentes.
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R$ 1 milhão de mesada
Segundo a PF durante dois anos o empresário Mohamed Mustafa, acusado de desviar mais de R$ 140 milhões da Saúde do Amazonas, repassou mensalmente pouco mais de R$ 1 milhão a Zé Lopes.
O empresário não tinha nenhum contrato com IMC pertencente a Mouhamad, mas durante a investigação ficou explicito o indício de lavagem de dinheiro, visto que ele, recebia o dinheiro, mas não oferecia uma contraprestação.
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Inquietação
A notícia da operação foi motivo de preocupação para muita gente no meio político. Zé Lopes é uma verdadeira caixa-preta.
Caso coopere com as investigações, veremos a versão baré da “delação do fim do mundo” feita por Marcelo Odebrecht em 2017, que atingiu ministros, deputados, senadores e governadores.
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Contrato com a Prefeitura de Manaus
A empresa G. H. Macário Bento, investigada na Operação Manaus Caminhos, também fornece alimentos para a prefeitura de Manaus desde 2015.
Essa informação consta no contrato celebrado entre a G. H. Macário Bento com a Semasdh, no dia 02/03/2015 no valor global de R$ 1.267.200 milhão.
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Continuidade
Em março deste ano ela recebeu o sexto Termo Aditivo no valor de R$ 1.584.000,00 milhão.
Durante a coletiva de imprensa da PF, o delegado Alexandre Teixeira, disse que ficaram até surpresos, porque a empresa citada teria outros contratos com Secretarias do Estado e da prefeitura de Manaus que já estavam sendo investigados por suspeita de fraude.
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Tá acabando
O recesso dos parlamentares está quase no fim. Senadores e deputados devem voltar ao trabalho na próxima quinta-feira (1).
Ontem, o presidente, Jair Bolsonaro se reuniu com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Eles falaram de três assuntos: Reforma da Previdência, Reforma Tributária e Reforma Administrativa.
Haja reforma, hein?!?!
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Governador em Brasília
O governador, Wilson Lima cumpriu agenda em Brasília nesta terça-feira. Ele conversou com o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes. Os dois firmaram um convênio que passa para o Estado a administração dos portos da Manaus.
A BR 319 também virou pauta. Até ano que vem, os primeiros 57 quilômetros da rodovia serão recuperados.
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