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Opinião | Amazonino debocha

Não adiantou advertência do Ministério Público Eleitoral, gritaria dos adversários que denunciaram “condutas vedadas” e nem torcida contra: o governador Amazonino Mendes foi na Arena e distribuiu – sem ser incomodado – os 70 mil itens de implementos agrícolas que disse que iria distribuir.

Entre os primeiros prefeitos a assinar o termo de recebimento dos implementos foi o de Coari, Adail Pinheiro Filho.

Amazonino não medo de nada. Ele conseguiu um argumento – sabe-se lá como – de que o governo passado (José Melo) já tinha um programa de distribuição previsto e tinha orçamento para isso. Portanto, não estava inventando roda; estava cumprindo o que já estava programado.

E ainda bateu no peito: “estou arrumando a casa”!

Último capítulo

E com mais um round a favor de Amazonino, chega ao fim nesta quinta-feira (5) a novela do reajuste salarial dos Policiais e Bombeiros Militares do Amazonas. Depois de três meses de queda de braço entre o governo do Estado e a bancada de oposição na Assembleia Legislativa, finalmente o novo Projeto de Lei, enviado por Amazonino no final desta tarde de quarta-feira (4), será votado.

União

Para que o governo do Estado pudesse enviar um novo Projeto de Lei com a proposta de reajuste salarial que derrubou todas as emendas dos deputados da oposição, as duas bancadas tiveram que se unir e aprovar o veto ao PL original, que estava trancando a pauta. O veto foi mantido por 13 votos a 9.

Tudo igual

Com o PL vetado, o governador Amazonino Mendes enviou imediatamente – ainda pela manhã – o novo Projeto de Lei, definindo o reajuste anual de 2018 e reposição das datas bases de 2015 a 2017, dos policiais e bombeiros militares. Assim a data-base de 2017, no percentual de 4,0825% será paga com data retroativa a 21 de abril passado.

Já as datas-bases de 2015 e 2018, com o percentual de 10,85% serão pagas apenas em abril de 2019. E, por fim, o reajuste salarial do ano de 2016 será pago na porcentagem de 9,27%, a contar de abril de 2020. As datas-bases de 2019 e 2020 serão pagas nos respectivos anos.

Urgência

O novo PL do reajuste dos militares será votado em regime de Urgência Urgentíssima nesta quinta-feira (5), porque na sexta (6) não tem expediente no plenário da Aleam e no sábado (7) termina o prazo para aprovação dos reajustes salariais, de acordo com a legislação eleitoral.

Perda generalizada

No frigir dos ovos, perderam todos. Primeiramente os militares, que se fossem aprovadas as emendas da oposição, receberiam percentuais maiores em menos tempo. Depois os deputados da oposição que tentaram forçar esse reajuste e por fim, o governo do Estado, cuja resistência em beneficiar os PMs não será esquecida nas urnas.

Prejuízo político

Também saem chamuscados os deputados Platiny Soares – que achou que tinha ascendência sobre a tropa, mas topou com sindicalistas aliados do governo que desceram a lenha nos parlamentares da oposição – e o presidente da Aleam, deputado David Almeida que, candidato ao governo, achou que tinha uma bancada de apoiadores maior do que tem na verdade.

Temer contra Zona Franca

O Senado adiou a votação da quarta-feira (04) do projeto de decreto legislativo que susta o decreto presidencial que alterou a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide no extrato concentrado (xarope) usado na produção de refrigerantes.

O Plenário não atingiu o quorum mínimo de 41 senadores presentes para que a votação fosse realizada. Com isso o projeto continua na pauta de votações e deve ser votado na próxima semana.

Governo Federal é contra

O governo alega que o incentivo foi apenas reduzido para maior equilíbrio fiscal e que o decreto corrigiu uma distorção: a carga sobre o insumo (20%) era maior do que sobre o produto final (4%).

Mas os senadores amazonenses Eduardo Braga (MDB), Vanessa Grazziotin (PCdoB) e Omar Aziz (PSD), argumentam que o decreto prejudica o estado do Amazonas por interferir na Zona Franca de Manaus, ao diminuir incentivos fiscais.

14 mil empregos ameaçados

Vanessa Grazziotin disse que a cadeia de produção do setor prejudicado pelo decreto de Temer gera 14 mil empregos na região.

Desenvolvimento sustentável

Para Eduardo Braga, a Zona Franca de Manaus serve como compensação à população do Amazonas, já que favorece a proteção e a conservação ambiental na região por ser uma alternativa econômica. “As indústrias da região, geram emprego, renda e desenvolvimento sustentável”, afirmou o Senador

Irresponsável

Omar Aziz chamou o presidente Michel Temer de irresponsável por ter assinado o decreto. Ele acusou Temer de tirar recursos da Zona Franca para bancar os subsídios ao óleo diesel prometidos aos caminhoneiros.

Fake news

Os Senadores ainda denunciaram que existem funcionários do governo federal, a mando da presidência, passando informações falsas contra a Zona Franca de Manaus (ZFM) e prejudiciais ao Amazonas.

PSD discute sucessão estadual

O Partido Social Democrático (PSD) reúne nesta quinta-feira, 5, a executiva estadual para discutir a participação da legenda nas eleições no Amazonas. A coletiva de imprensa está marcada para às 15h.

A expectativa fica em cima do Senador Omar Aziz que pode lançar oficialmente sua pré-candidatura ao Governo do Amazonas.

O evento acontece na sede do partido, na rua Rio Purus, 55, Nossa Senhora das Graças.

A noiva cobiçada

Não é só Geraldo Alckmin (PSDB) que andou cobiçando Aldo Rebelo (Solidariedade) para ser seu vice. Ciro Gomes (PDT) também anda fazendo sondagens ao ex-ministro.

Na quarta-feira passada, Ciro e Aldo tiveram um jantar reservado em São Paulo.

No dia seguinte, Ciro esteve na sede do Solidariedade e conversou com o presidente do partido, Paulinho da Força, sobre a possibilidade de uma chapa.

Uma parcela do Solidariedade trabalha internamente para que haja acordo.

Apesar de Aldo ainda insistir que quer ser candidato, para pessoas próximas diz que Ciro seria o único de quem aceitaria ser vice.

O vice de Bolsonaro

A bancada federal do PR e — muito mais importante — o “dono” do partido, Valdemar Costa Neto, já deram o aval para a aliança eleitoral com Jair Bolsonaro. Topam qualquer nome do partido, o que o capitão escolher, para ter o vice-presidente da chapa.

Bolsonaro, no entanto, bateu o pé e, pelo menos até agora, só topa dar a vice para Magno Malta.

O senador capixaba está quase topando.

Há uma outra ala bolsonarista que ainda quer convencer Bolsonaro de optar por uma mulher como modo de diminuir a rejeição do eleitorado feminino ao seu nome.

Indústria em crise

Um retrato da perda da força da indústria: de acordo com a Aneel, tem 35% de participação total no consumo deenergia do Brasil de janeiro a maio.

Em 2012, no mesmos primeiros cinco meses do ano, essa participação era de 41%.

 

 

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