Opinião | Braga é intimado em operação da Lava Jato
O senador Eduardo Braga (MDB) foi intimado a prestar depoimento na terça-feira (5) em Brasília.
A intimação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin que também é relator da operação Lava-jato.
Braga deveria comparecer à sede da Polícia Federal às 10 horas da manhã, mas não apareceu. No mesmo horário, ele participou de uma reunião com o ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni.
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Defesa
A defesa do senador solicitou que ele faça esse depoimento em outra data e informou que nenhum mandado de busca e apreensão foi cumprido em endereços ligados ao político.
O próprio senador divulgou em seu Facebook o documento enviado a ele pela PF.
A operação se refere a um inquérito aberto em maio do ano passado para investigar supostos repasses de aproximadamente R$ 40 milhões da J&F à parlamentares do MDB durante a campanha eleitoral de 2014.
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Rico Táxi Aéreo
Entre os inúmeros mandatos determinados pelo ministro Fachin, a Polícia Federal cumpriu busca e apreensão no escritório da Rico Táxi Aéreo, no aeroporto Internacional Eduardo Gomes.
Além da documentação apreendida, os executivos da empresa, Átila e Metin Yurtsever, prestaram depoimento na Superintendência da Polícia Federal do AM.
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Propina
A Companhia é suspeita de interceptar propina dada pelo Grupo JBS, no valor de R$ 6 milhões, para serem repassados para o senador Eduardo Braga, como apoio à campanha de Dilma Rousseff em 2014, informa o Estadão. Os sócios são investigados por simular notas fiscais para ocultar os valores.
O contrato de fachada previa a prestação de serviço de fretamento de aeronave entre o período de 1º de abril a 30 de novembro de 2014.
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Prisão na segunda instância
A maioria dos senadores é a favor da prisão em segunda instância.
A carta que o senador Lasier Martins (Podemos-RS) vai entregar a Dias Toffoli em defesa da prisão de condenados em segunda instância ganhou 42 assinaturas.
O ofício, antecipado pelo O Antagonista, será entregue pelo senador ao presidente do STF.
Entre os três senadores do AM, apenas Plínio Valério assinou o documento a favor da prisão em segunda instância.
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Mandato de 10 anos
Falando em Plínio, começa a tramitar no Senado a PEC de autoria do senador amazonense que fixa o mandato de 10 anos para novos ministros do Supremo e prazo para indicação em caso de vacância no STF.
“Na véspera do STF definir o fim da prisão em 2ª instância, esse parecer é uma luz no fim do túnel, um aviso aos ministros do STF que se acham a última bolacha do pacote.”, afirmou o senador nas redes sociais.
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Sem luz
A Assembleia Legislativa do Amazonas encerrou os trabalhos mais cedo nesta terça-feira (5) por falta de luz. As constantes quedas de energia, comuns no interior, tem se intensificado em Manaus nas últimas semanas e agora vem afetando os trabalhos do parlamento estadual.
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“Inadmissível”
Em suas redes sociais o deputado estadual Roberto Cidade (PV) criticou as constantes quedas de energia no Amazonas.
O parlamentar afirmou que o problema da energia no Estado é muito grave e que a Assembleia do Amazonas e demais órgãos competentes precisam se unir e buscar soluções para acabar com esse problema.
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Na pele
Ainda segundo Cidade na última sexta-feira ele ficou sem luz em sua residência por 10 horas. Das 14h as 0h.
“Se na capital já é um caos imagina no interior?”, questionou o deputado.
Realmente não está fácil pra ninguém…
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