A convenção do PDT no domingo (29) oficializou a candidatura do governador Amazonino Mendes, com Rebecca Garcia (PP) como vice, e dos dois candidatos ao Senado, Alfredo Nascimento (PR) e Hissa Abrahão (PDT).
O evento contou com a presença de 42 prefeitos de interior. Tendo em vista que o Amazonas possui 62 municípios, Amazonino demonstrou força na convenção.
Resta saber se realmente todos vão vestir a camisa na hora de pedir votos pro Negão.
Tudo leva a crer que nessa chapa não haverá mais nenhuma reviravolta e mais nenhuma pernada. Mas até o dia 15 de agosto ainda é possível haver mudanças.
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Hissa terá dificuldades
A convenção deixou claro alguns pontos especulados na semana passada.
Primeiro que Amazonino realmente terá que engolir a candidatura de Hissa ao Senado se o parlamentar bater o pé. Mas ainda existe a possibilidade de um acordo nas próximas semanas para uma mudança de última hora.
Hissa, não foi cumprimentado por Amazonino no final de seu discurso. E mais, o governador ficou a todo momento com a cara fechada e ao final deu as costas para Hissa.
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Alfredo cortejado
Anunciado por Amazonino com pompas e afagos como “o nosso futuro Senador” o deputado federal Alfredo Nascimento foi recebido com muito amor e atenção na convenção. Bem diferente de Hissa.
Outra curiosidade foi o presidente nacional do PDT, Carlos Luppi, do partido de Hissa, ter anunciado Alfredo como a primeira opção ao Senado da chapa.
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Vice pouco a vontade
Rebecca Garcia aos poucos deve ir se soltando. Era perceptivo desde o vídeo do anúncio publicado por Amazonino, momentos antes da convenção, que a ex-deputada não estava muito a vontade.
Rebecca justificou como pode a união com Amazonino Mendes, mas foi alvo de críticas nas redes sociais e vídeos virais da campanha passada, onde era adversário de Amazonino, e cobrava do povo Amazonense mudança e renovação.
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Chapão de Wilson Lima definido
Wilson Lima (PSC) confirmou sua candidatura ao Governo do Amazonas no sábado (28), com um discurso de renovação. Seu vice será o defensor público Carlos Almeida (PRTB).
Também foi confirmada a candidatura de Luiz Castro (Rede) ao Senado, que concorre como candidato único.
Nos bastidores correu o burburinho que partidários do PRTB se irritaram com o fato de Wilson Lima ter tirado o candidato a vice, Carlos Almeida, do banner oficial de lançamento da campanha. O incômodo foi notado durante toda a convenção.
Carlos Almeida foi acusado na última quinta-feira (26), pela ex-mulher, de agressões físicas e psicológicas contra a filha de 11 anos.
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David marca convenção
O lançamento da candidatura de David Almeida está marcada para o próximo dia 03 de agosto, na Cervejaria Rio Negro, na cidade nova.
David aguarda uma definição nacional entre PSB, PT e PCdoB, para definir o candidato a vice e um segundo nome para compor a chapa ao Senado.
Esse imbróglio pode durar até o dia 15 de agosto, prazo estipulado pela Justiça Eleitoral para registro das candidaturas.
Tudo indica que o vereador Chico Preto (PMN) deve ser confirmado como um dos candidatos ao Senado pelo grupo.
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Campanha eleitoral antecipada
O Secretário de Comunicação do Estado, Célio Junior, foi acusado por alguns portais de fazer propaganda antecipada, por divulgar um vídeo no seu facebook no qual Amazonino se apresenta como candidato a governador e chama a população à luta e à vitória.
Apesar do secretário repercutir nota à imprensa afirmando que não considera se tratar de crime eleitoral a publicação feita por ele, apagou o post no seu perfil.
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Empate geral
No segundo turno, segundo a Ideia Big Data, há um empate geral:
Marina Silva 30% X 28% Jair Bolsonaro
Geraldo Alckmin 26% X 25% Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro 27% X 25% Ciro Gomes
Só Lula leva alguma vantagem sobre Jair Bolsonaro: 37% X 30%.
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Candidatura de Lula
Está sendo articulada no TSE uma solução para barrar a candidatura de Lula já no dia 15 de agosto, quando ela for registrada.
O objetivo é não estender a dúvida na cabeça dos eleitores sobre se Lula será, ou não, candidato — que é o centro da estratégia petista — até as vésperas da eleição.
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Reforma da Previdência em novembro
A possibilidade de se votar uma reforma da Previdência em novembro, ou seja, ainda nesta legislatura, com o objetivo de facilitar a vida do presidente eleito, é real. Está sendo articulada. Mas não se dará em qualquer cenário.
Diz um dos mais influentes senadores do MDB: “Depende de quem ganhar em outubro. Pode não ser do nosso interesse facilitar a vida do vencedor”.
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O MDB está minguando
Nas eleições deste ano, o MDB deve eleger o menor número de governadores de sua história.
O partido terá apenas 11 candidatos a governador —número mais baixo desde 1982.
Apenas em dois estados os candidatos do MDB são favoritos: Alagoas, com Renan Filho e o Pará, de Helder Barbalho.
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