Em entrevista coletiva nesta terça-feira (28), o governador Wilson Lima (PSC) anunciou que o contrato com a Umanizzare se encerra neste mês. Será aberto um novo processo licitatório a fim de contratar uma empresa para a gestão dos presídios de Manaus.
A empresa já anunciou que vai concorrer em nova licitação para se manter na administração das cadeias.
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Novos investimentos na segurança
Lima também anunciou investimentos na modernização do aparato da polícia científica do Estado, como a aquisição de equipamentos de comunicação e inteligência e, adequações estruturais nos presídios locais, em parceria com o governo federal.
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Repercussão na Aleam
O massacre nos presídios repercutiu na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) e, apesar do embate de forças no Parlamento, há o consenso de buscar respostas e soluções para a crise carcerária do Estado.
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Parlamento foi omisso
Entretanto, a primeira vice-presidente da casa, deputada Alessandra Campêlo (MDB), não perdeu a oportunidade de relembrar os inúmeros questionamentos e cobranças, feitos por ela, quanto à manutenção e pagamentos à Umanizzare por parte do governo e, que a Casa, até mês passado, nunca conseguiu levar um secretário da Seap para dar explicações sobre o sistema prisional.
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Mea culpa
Na tribuna, ela afirmou que governos anteriores, pagaram rigorosamente o contrato e cobrou honestidade entre seus pares, de reconhecer que o Parlamento foi omisso quanto à discussão do contrato com a Umanizzare e o serviço prestado por ela.
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Ajuda de Sérgio Moro
A crise no sistema carcerário do Amazonas levou a Assembleia Legislativa (Aleam) a solicitar ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, a criação de um Gabinete de Crise no Sistema de Segurança Nacional, com a missão de auxiliar o governo do Amazonas a controlar a onda de violência na capital e interior.
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A ideia foi de Fausto Jr
O pedido de ajuda foi idealizado pelo deputado estadual Fausto Jr., que reuniu assinaturas de outros 13 parlamentares. O documento foi encaminhado ao ministério da Justiça e aos deputados federais e senadores da bancada amazonense em Brasília.
“O apoio do ministro Sérgio Moro visa retomar o controle dos presídios e, principalmente, aumentar a fiscalização da fronteira do Amazonas, por onde entram armas e drogas no Brasil.”, explicou o deputado.
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“Tem deixado a desejar”
Em Brasília, nenhum deputado federal ou senador tem defendido a postura do governador Wilson Lima quando o assunto é sistema penitenciário no Amazonas.
O deputado Sidney Leite criticou o chefe do executivo amazonense. Ele disse que Wilson tem deixado a desejar.
“A população votou no atual governador como símbolo de mudança, de renovação e acreditando que ele seria capaz de fazer o enfrentamento desses desafios”, declarou Leite.
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Senado aprova MP
O Senado aprovou nesta terça-feira (28) a medida provisória (MP) editada em janeiro pelo presidente Jair Bolsonaro que reestruturou o governo e reduziu de 29 para 22 o número de ministérios.
Durante a votação, os senadores decidiram manter a alteração feita pela Câmara que transferiu o Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf) do Ministério da Justiça para o Ministério da Economia.
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Movimentação
O senador Eduardo Braga votou a favor da MP. O senador Plínio Valério defendeu a volta da Coaf a Moro pra preservar o combate à corrupção. Apesar disso, atendeu ao pedido do presidente Bolsonaro e votou a favor da MP.
O senador Omar Aziz foi o único a votar não por entender que o Coaf deveria voltar para o guarda-chuva de Moro. Foi voto vencido.
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