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Opinião | Fernando Haddad quer de novo o apoio de Braga e Omar para o PT em 2022

Opinião | Fernando Haddad quer de novo o apoio de Braga e Omar para o PT em 2022

Haddad quer Zona Franca de Manaus forte e critica condução da pandemia por Bolsonaro

Pré-candidato a presidente em 2022 Haddad afirma: “Amazonas teve um salto espetacular em desenvolvimento no governo PT”

Mais uma vez a Justiça Federal suspende as obras da BR-319

Em entrevista à Band News Amazonas, nesta segunda-feira (01), o ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato a presidente em 2018, Fernando Haddad, falou como pré-candidato à presidência em 2022 e afirmou que não vai esperar o ano eleitoral para discutir os graves problemas que a região norte passa.

Tristeza

“Eu vejo com muita tristeza o que acontece. Nós estamos nos antecipando ao ano eleitoral e não queremos esperar 2022 para discutir questões sanitárias, ambientais e fábricas sendo fechadas na Zona Franca de Manaus (ZFM)”, disse Haddad ao salientar que os governos do PT foram os que mais promoveram a região norte e nordeste do pais e que o norte teve um salto espetacular no governo Lula, e no governo Dilma teve os incentivos ficais da ZFM prorrogados por 60 anos, até 2073.

Descaso

“É com pesar que vejo que os números de mortes por Covid-19 irão subir devido ao descaso do governo Bolsonaro. Tanto das medidas preventivas, quanto da vacinação que está muito atrasada e com o corte do Auxilio Emergencial”, disse Fernando Haddad.

Haddad ainda comentou sobre as últimas investigações envolvendo o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e Manaus, sobre a falta de Oxigênio, que vem jogando culpa ao governo estadual.

“Ele é um covarde e não deveria ter assumido o papel de ministro, pois não conhece o Sistema Único de Saúde (SUS) e ele nem sabe onde fica o Amapá (AP)”.

Aceno aos antigos aliados

Fernando Haddad também afirmou que é preciso que os parlamentares Eduardo Braga (MDB), Omar Aziz (PSD) e setores empresariais reconheçam que erraram ao apoiar o impeachment da ex-presidente Dilma e a eleição do presidente Bolsonaro.

Ainda disse que apresentará um projeto para o País, nos moldes que o PT fez em 2012 e que espera contar com o apoio de ambos em 2022.

Em 2010, com o apoio de Braga e Omar, Dilma Rousseff foi a candidata a presidente mais votada no Amazonas.

Apoio pontual

Ao Direto ao Ponto o senador Eduardo Braga afirmou que em 2018 apoiou o candidato do MDB, Henrique Meireles à presidência, e não o presidente Jair Bolsonaro. E por recomendação do partido, no segundo turno, exerceu uma postura neutra no processo.

Braga ainda salientou que é cedo para tratar de 2022 e que hoje o MDB tem um apoio pontual ao governo federal, não se tratando de uma adesão.

Vale lembrar que o senador Eduardo Braga foi ministro de Minas e Energia do Governo Dilma Rousseff e por determinação do partido entregou o cargo durante o processo de impeachment de Dilma, em apoio ao vice-presidente Michel Temer, que assumiu o cargo após a cassação da petista.

Muito cedo

Já o senador Omar Aziz (PSD) disse ao Direto ao Ponto que é muito cedo para falar sobre política e quem decide quem irá apoiar o partido A, B, C ou D é o partido do qual ele faz parte o PSD, e é vice-presidente nacional.

“É muito cedo para falar sobre isso. Eu nem vou discutir uma coisa que ainda são suposições. Estamos focando numa pandemia. O meu partido deve apoiar e ter alianças. No final do ano ou no ano que vem, devem discutir sobre isso e escolher a melhor proposta”, contou Omar Aziz.

BR-319

A Justiça Federal suspendeu as obras para reconstruir o lote C da BR-319, rodovia que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO).

A decisão foi tomada pelo juiz Rafael Paulo Soares Pinto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), na segunda-feira (1º).

Para ele, o processo licitatório foi feito sem licenciamento ambiental prévio.

O Ministério da Infraestrutura (Minfra) informou que irá recorrer.

Renegociação de dívidas

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda (1) portaria que reabre os prazos para ingresso no Programa de Retomada Fiscal (Refis), que permite aos contribuintes renegociar dívidas tributárias.

A medida tem como objetivo proporcionar um alívio no caixa das empresas no momento de agravamento da pandemia de Covid-19.

 

 

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