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Opinião | Mudanças no Governo Wilson Lima

Opinião | Mudanças no Governo Wilson Lima

Em reunião com o secretariado nesta terça-feira, 25, o governador Wilson Lima (PSC) baixou um decreto que determina cortes de despesas e redução dos gastos da máquina administrativa.

Além disso, com o objetivo de aumentar a eficiência do governo e manter o bom funcionamento do serviço público, será assinado um termo de compromisso entre os secretários com metas a serem cumpridas.

Objetivo da Reforma

Entre as mudanças estão a redução do número de cargos comissionados e a extinção e/ou fusão de pelo menos 20 secretarias, autarquias e fundações.

“Vamos reduzir o custo da máquina pública e aumentar a eficiência nos serviços prestados à população”, disse o governador Wilson Lima.

Mudanças no secretariado

Nos bastidores do palácio corre a informação que haverá mudanças em alguns quadros do governo.

Entre os nomes que devem chegar para reforçar a gestão de Wilson Lima está o do engenheiro Ricardo Francisco, irmão do ex-deputado Roberto Jefferson, presidente Nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), que irá assumir a Secretaria de Estado de Política Fundiária (SPF)

Tomando forma

O vice-governador e chefe da Casa Civil, Carlos Almeida, explicou que a reforma está tomando forma após quase seis meses de governo devido à necessidade, inicialmente, de ajustar a máquina pública para mantê-la funcionando, diante do cenário de déficit orçamentário e dívidas, encontrado em janeiro deste ano.

Recuo

Depois do Senado aprovar o parecer que pediu a suspensão dos dois decretos que facilitavam o porte de armas no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro decidiu revogar os textos.

A decisão pegou muita gente de surpresa. Até porque o porta-voz da presidência tinha falado na terça-feira pela manhã que Bolsonaro não voltaria atrás.

Nova estratégia

A revogação foi anunciada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Ele fez o anúncio no Congresso depois de conversar com parlamentares e entregar um projeto de lei que fala só sobre o porte de armas. O texto tem algumas adaptações e atende reivindicações de diversos partidos.

Agora, a posse e a utilização de armamento por atletas são temas tratados em outros decretos propostos pelo presidente.

Declaração

Durante uma coletiva de imprensa no salão verde, Onyx se mostrou irritado depois que um jornalista questionou se Bolsonaro voltou atrás porque ficou com medo.

O braço direito do presidente falou que o Governo do presidente Bolsonaro é um Governo que não tem medo de nada. “A começar pelo nosso presidente que tomou uma facada e tá aí pra salvar o Brasil”, completou.

Justificativa

O ministro disse que a decisão foi resultado de articulações entre os três poderes e que o governo federal chegou a um novo entendimento. O projeto de lei deve ser analisado com urgência na Câmara num prazo de 30 dias. Em seguida, segue para o Senado.

Agora vai

Os três senadores amazonenses foram a favor da suspensão do decreto. O líder da bancada, o senador Omar Aziz, disse que o novo texto encaminhado ao Congresso é mais completo.

“Tenham certeza que eu vou votar favorável a esse projeto”, disse Omar.

O senador Plínio Valério também deu uma opinião parecida. Valério justificou que sempre defendeu o direito dos cidadãos de ter a posse de uma arma para defender sua propriedade e sua família, mas não concordava com o porte de forma indiscriminada.

 

 

 

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