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Opinião | Nervoso, conciso e gera otimismo: mídia mundial analisa Bolsonaro em Davos

A estréia do presidente Jair Bolsonaro (PSL) no Fórum Econômico Mundial, em Davos, nesta terça-feira (22), reverberou em veículos de diversas partes do mundo.

Muitos comentários a respeito da curta fala do presidente e do otimismo gerado em razão de importantes sinalizações a respeito da abertura econômica do país.

El País

O jornal espanhol El País destacou a expectativa dos empresários e executivos presentes em Davos com o discurso de Bolsonaro.

“Bolsonaro animou os investidores ao apostar em um novo Brasil, livre de corrupção e comprometendo-se com a abertura comercial e econômica”, escreveu a repórter Alicia González.

The Guardian

O britânico The Guardian afirmou que a presença de Bolsonaro em Davos foi “ofuscada pelo crescente escândalo em torno do filho”, em referência às movimentações financeiras de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro.

“Enquanto o presidente – que chegou ao poder prometendo libertar o Brasil da corrupção e da criminalidade – se preparava para subir ao palco em Davos, relatórios divulgados em um dos principais jornais brasileiros ligaram seu filho a membros de um grupo de extermínio do Rio de Janeiro chamado Escritório do Crime”, escreveu o correspondente Tom Philips.

New York Times

O jornal New York Times classificou a presença do presidente brasileiro em Davos como a “face do populismo” no Fórum, utilizando ainda o termo “Trump dos Trópicos”.

“Com seus instintos nacionalistas, seu estilo de homem forte e sua história de fazer declarações grosseiras sobre mulheres, gays e grupos indígenas, Bolsonaro é, em muitos aspectos, a própria antítese do ‘Homem de Davos’ – o termo usado para descrever o tipo de pessoa que participa da conferência anual.”, escreveu o jornalista Mark Landler.

Deixou passar uma valiosa oportunidade

O discurso de Bolsonaro não foi ruim para a imagem do Brasil.

Porém, o presidente perdeu uma excelente oportunidade de se aprofundar em temas sensíveis e tentar, de fato, convencer os líderes e empresários de outros países de que o Brasil está em um novo rumo de recuperação econômica.

O ponto é que, ao deixar de aproveitar essa oportunidade alguns possíveis investidores podem não levar o discurso tão a sério e considerá-lo apenas como uma fala de campanha eleitoral.

Que seus discursos, a partir de agora, sejam eloquentes para repercutir e ter força em um Congresso Nacional, que retorna aos trabalhos daqui a 10 dias, para aprovar as reformas e as leis que o Brasil tanto precisa.

TCE-AM define relator das contas de Wilson Lima e Arthur Neto

Os conselheiros Ari Moutinho Júnior e Josué Filho serão os relatores das contas do 1º ano de administração do governador do Amazonas, Wilson Lima, e do 3º ano do prefeito de Manaus, Arthur Neto, respectivamente.

O anúncio foi feito pela conselheira-presidente do TCE-AM, Yara Lins dos Santos, nesta terça-feira, na 1ª sessão ordinária de 2019.

As relatorias foram definidas pelo critério de rodízio entre os membros do colegiado.

Conselho

Relator das contas do 1º ano de Wilson Lima, o conselheiro Ari Moutinho Júnior pediu ao gestor e aos respectivos secretários que observem todas as recomendações feitas pelo colegiado na prestação de contas do ano de 2017, julgadas em dezembro passado, para que não cometam os mesmos erros dos três ex-governadores e, assim, evitem problemas durante o ano de 2019 que possam comprometer a aprovação das contas gerais.

PGR pede mais 60 dias para investigar Braga

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prorrogação por mais 60 dias das investigações de um inquérito que investiga o senador Eduardo Braga (MDB).

O inquérito foi instaurado com base nas delações premiadas do executivo Ricardo Saud, ex-diretor de Relações Institucionais do Grupo J&F e do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. A investigação engloba outros políticos do MDB, como os senadores Renan Calheiros, Jader Barbalho, Eunício Oliveira e Valdir Raupp.

Em sua delação, Saud disse ter havido pagamento da ordem de R$ 46 milhões a senadores do MDB, a pedido do PT, para garantir a aliança entre os dois partidos nas eleições de 2014.

 

 

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