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Opinião | Pedra no sapato de Wilson

O deputado estadual Dermilson Chagas (PP), da ala ‘independente’, tem movimentado as discussões no plenário da ALEAM e, pelo que tudo indica, será uma pedra no sapato do governador Wilson Lima.

Nesta quinta-feira (21), Dermilson denunciou a contratação de 54 novos cargos comissionados na SEDUC. Para Dermilson, a secretaria já possui departamentos e gerências suficientes para a execução de todas as atividades e disse “Só tem uma justificativa para isso, e se chama cabide de emprego”.

TCE suspende licitação

Ainda esta semana, a presidente do TCE, Yara Lins, suspendeu uma dispensa de licitação da SEDUC no valor de R$ 32,9 milhões para fornecimento de merenda escolar.

A determinação do TCE é que se realize nova licitação e deu prazo de 60 dias para que o fornecimento de merenda não seja interrompido.

Provável nome para 2020

Vale lembrar que o secretário Luiz Castro teve uma surpreendente votação para o Senado e é um dos fortes nomes para disputar a Prefeitura de Manaus em 2020.

O projeto político de Castro depende de um grande trabalho à frente da SEDUC e as recentes denúncias e críticas colocam em risco a imagem da “nova política” no Estado do Amazonas.

Primeiros passos

Em seu primeiro mandato como senador, Plínio Valério, já se sente em casa. Em uma entrevista exclusiva para o Direito ao Ponto, o parlamentar amazonense afirma que é respeitado pelos colegas mais experientes. Ele também tem mostrado trabalho e em menos de um mês no cargo, redigiu dois projetos.

“Eu dei sorte. […] Assim como eu digo que eu não tenho perfil de executivo. Ser Prefeito seria uma dificuldade, ser Governador mais ainda. Eu me dou bem sendo legislativo”, afirma o parlamentar.

Plínio pretende trazer os temas relacionados à Amazônia para a pauta do Congresso.

Reservas Indígenas

Ainda falando de Amazônia, o senador recebeu em seu gabinete, nesta quinta-feira (21), o militante indígena Álvaro Tukano. A conversa foi sobre a exploração das reservas do Alto Rio Negro. O parlamentar disse que os índios tem interesse numa estratégia consciente de aproveitamento da região.

Ele falou que deve encaminhar um documento ao Ministério dos Direitos Humanos para verificar o repasse de verbas aos indígenas da área que reclamam que nada de bom tem sido feito ali.

Sabatina

Mesmo sendo novato, Plínio tem ganhado espaço e ocupa a vice-presidência da segunda maior comissão do Senado Federal: a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Por isso, ele recebeu ainda a visita do candidato ao cargo de Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Roberto deve ser sabatinado pela CAE na semana que vem.

Momento crucial

Sobre a discussão do sistema penitenciário do Brasil, Plínio afirmou que o momento é crucial para se rever as Leis.

O senador fala que é preciso encontrar uma forma do preso se pagar no Brasil. Nos Estados Unidos e em grande parte da Europa funciona dessa maneira.

“Lá o preso se paga, aqui nós pagamos pro preso”, afirmou o Senador.

Momento inadequado

Sobre os R$ 500 mil que a Afeam disponibilizou para detentos do semi-aberto abrirem negócios, alvo de críticas nos últimos dias, Plínio afirmou que apesar do projeto ser antigo, o momento não foi adequado. E que os investimentos deveriam ser disponibilizados para financiar o micro e pequeno empresário.

“A gente quer que a família tenha uma atividade, uma taberna, um açougue, e é muito difícil para isso o fomento. Aí de repente o governador anuncia sem mais nem menos esse projeto, ele não escolheu o momento e a forma adequada para apresentá-lo.”

“Mas e quem tá fora”

Plínio concluiu a entrevista indo Direto ao Ponto: Parece agressivo a sociedade que se porta direito. É bom você tentar ressocializar os detentos, é excelente. Mas e quem tá fora? Então as pessoas começam a comparar.”

A entrevista completa você confere nas nossas redes sociais do Direto ao Ponto: Youtube, Facebook e Instagram.

 

 

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