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Opinião | Sindicâncias, choro, ameaça e indignação na CMM  

Opinião | Sindicâncias, choro, ameaça e indignação na CMM

Representantes da prefeitura estiveram presentes na Câmara Municipal de Manaus (CMM) na quarta (9) para responder questionamentos dos vereadores.

Na pauta o uso indevido da máquina pública no caso do homicídio do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos. Um policial lotado na Casa Militar da Prefeitura de Manaus foi preso suspeito de envolvimento com o caso. Ele teria usado um carro alugado pelo município no crime.

Além disso, funcionários da prefeitura acompanharam o filho da primeira-dama, Alejandro Molina Valeiko, em uma viagem ao Rio de Janeiro, onde foi internado por alguns dias, após o crime. Ele também é investigado como um dos suspeitos e está preso.

“Arthur não deu a ordem”

O secretário municipal extraordinário de Articulação Política, Luiz Alberto Carijó, afirmou que não houve orientação de algum superior, ou do prefeito Arthur Virgílio (PSDB), para que o sargento da Polícia Militar (PM) Elizeu da Paz de Souza se deslocasse até a casa de Alejandro no dia do crime.

Trabalho intermitente

O procurador geral do município, Rafael Albuquerque, afirmou que a função de segurança do prefeito e seus familiares, é intermitente. Então, a princípio, não houve uso indevido se não for para outra atividade que não fosse segurança. Para isso, nós vamos apurar, de forma transparente e clara, e se necessário, haverá punições dentro do rigor e limitação da Lei.

Indignação

A maioria dos vereadores presentes na sessão se sentiu ofendido e injustiçado com a cobrança da população e de parte da imprensa que fez pressão para que se apurasse o envolvimento da maquina pública municipal nesse crime.

Há menos de um ano para a eleição, nada melhor que um pouco de incentivo para que a os vereadores possam, mesmo que uma vez ou outra, fiscalizar os mandos e desmandos do prefeito Arthur Virgílio e da primeira-dama Elisabeth Valeiko.

Teve choro

O líder do prefeito na CMM, vereador Pastor Marcel Alexandre chorou ao discursar sobre o caso. Marcel disse que perdeu sua noite de sono, não porque é líder do prefeito ou vereador, mas porque é um ser humano.

“Se eu pudesse, que daria a vida por Flávio”, disse o vereador.

Marcel ainda disse que o caso não pode virar palanque político.

Alguém deveria lembrar o vereador de que quem levou o caso para a esfera política foi o seu próprio chefe.

Em nome de Jesus

Em nome de Jesus vereador, uma apuração justa e democrática é tudo que a sociedade clama e espera. Dentro da sua competência, claro.

A família e amigos de Flávio e a sociedade como um todo esperam mais ação e menos lágrimas, do líder do prefeito.

Ameaça

O vereador Bessa, ficou irritado com a presença de um jornalista na sessão, que um dia antes tinha dado sua opinião sobre a omissão de parte da maioria dos vereadores no caso Flávio em suas redes sociais, e partiu pra briga.

“Vamos resolver lá fora”, esbravejava o vereador, que foi contido pela turma do deixa disso.

Ninguém tem ideia

O vereador Gedeão Amorim disse que até as crianças estão acompanhando o caso, e que seus netos de 9 e 10 anos, questionaram sua posição contrária sobre a investigação.

Gedeão ainda disse que as crianças não têm ideia do que se passa nos bastidores e na deliberação de uma instituição parlamentar como é a Câmara.

As crianças realmente podem até não ter ideia, mas todos nós sabemos bem, infelizmente, como a banda toca.

Claro como água

Para o vereador Chico Preto ficou muito claro o uso indevido da estrutura da prefeitura de Manaus para ocultar a verdade.

E afirmou que se não fosse a pressão popular nenhuma dessas sindicâncias seriam abertas.

“A Câmara e a cidade precisam ficar atentas. A população precisa abraçar esse assunto para que ele não caia no esquecimento.”, afirmou o vereador.

 

 

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