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Com Bolsonaro fora da presidência, MST ameaça invadir mais fazendas produtivas

Com Bolsonaro fora da presidência, MST ameaça invadir mais fazendas produtivas

O cenário de horror está de volta. Após quatro anos sem investir recorrentemente contra posses, o MST reestabeleceu suas ameaças de invadir mais propriedades produtivas.

Até pouco tempo atrás, quando o governo Jair Bolsonaro cumpria mandato, a Câmara de Conciliação Agrária do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) registrava 11 invasões de fazendas no país em 2021. Em 2019, foram sete e, 2020, apenas seis. Trata-se dos menores números de ocupações feitas pelos movimentos sociais no Brasil desde 1995, quando o Incra passou a catalogar as estatísticas.

A realidade já começa a mudar. Conforme registro da revista Veja, a líder do movimento na Bahia, Eliane Oliveira, que coordenou o ataque às fazendas da empresa Suzano na última semana, fez declarações em tom incisivo depois que a Justiça determinou a reintegração de posse.

“Continuamos por aqui fazendo luta. E temos disposição para outras ocupações” disse Eliane.

Registro da Veja destaca que a líder do grupo fala que a Suzano possui 900 mil hectares de terras com eucalipto plantado no extremo sul da Bahia, alegando que “não comemos eucalipto”.

O tom inflamado contra o agronegócio está cada vez mais acentuado, representando uma investida pesada contra fazendeiros e empresas ligadas à agricultura. Um dos coordenadores nacionais do MST, João Paulo Rodrigues, reafirmou que o movimento vai defender junto ao governo mais recursos para o que eles chamam de “agricultura familiar”, em detrimento do agronegócio.

João Paulo, que atuou como coordenador de mobilização da campanha eleitoral do presidente Lula, defende a diminuição de recursos para financiar o agronegócio e, em contrapartida, aumentar o dinheiro para atividades ligadas aos movimentos de esquerda, a exemplo do próprio MST.

“O governo Lula ganhou as eleições para atender a agricultura familiar e não o agro”, reivindica João Paulo.

As declarações de Eliane e João Paulo foram concedidas ao jornal Brasil de Fato.

Fonte: Conexão Política

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