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Falta de merendeiras nas escolas vira ação no MPF

A liberação de estudantes antes da hora por falta de merendeiras nas escolas administradas pela Prefeitura de Manaus vai se transformar em representação no Ministério Público Federal (MPF). O alerta foi dado pela deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) durante pronunciamento na manhã desta quarta-feira (21), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

Alessandra ressaltou que, há mais de um ano, vem denunciando a precarização das relações de trabalho das manipuladoras de alimentos que prestam serviço nas escolas administradas pela Prefeitura de Manaus, via Semed.

O problema atingiu seu ápice nos últimos dias, quando chegou ao conhecimento da imprensa e do gabinete da deputada denúncias de que os estudantes estão sendo liberados no meio do horário de aula simplesmente porque não há merendeiras nas escolas.

“Há mais de um ano eu falo aqui (na tribuna) do problema da contratação de merendeiras nas escolas e a secretária de Educação tem a coragem de dizer que está sem merendeiras nas escolas porque o contrato acabou. Esse contrato acabou há mais de um ano e ela vem contratando sem licitação, e renova de três em três sem licitação. Essa licitação era para ter sido feita há mais e um ano e isso é um caso até mesmo de improbidade administrativa. Quero dizer que estou, pela enésima vez, representando ao Ministério Público Federal por essa irresponsabilidade da Prefeitura de Manaus com as crianças”, enfatizou a deputada.

Alessandra disse que a falta de merenda escolar é um contraste na gestão do prefeito Artur Neto, que recentemente anunciou investimentos da ordem de R$ 25 milhões num projeto de robótica nas escolas municipais.

“Nas escolas de Manaus as crianças fazem Educação Física dentro da sala de aula, chove dentro da sala de aula, não tem merenda escolar e o prefeito vem dizer que existe um projeto de robótica de R$ 25 milhões quando não tem nem merenda para as crianças comerem, quando não tem nem merendeira para fazer a merenda escolar. Isso é brincadeira com a população de Manaus”, concluiu.

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