O procurador Júlio Marcelo de Oliveira resumiu perfeitamente o que será decidido hoje:
“O Judiciário é o fiador da democracia porque garante o respeito às lei e aplica sanções a quem as viola. Se a pena puder ser adiada até a ocorrência da prescrição, há impunidade e, portanto, não há democracia. O STF escolhe hoje se protege a democracia ou se consagra a impunidade.”
E também:
“Democracia e impunidade são incompatíveis. Democracia pressupõe o império da lei. Se as leis são violadas, há de haver punição, ou todo o sistema se degenera em mero teatro em que o povo faz figuração e a democracia resta sequestrada pela corrupção impune.”