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Casos de Covid mais que dobram no Amazonas

Casos de Covid mais que dobram no Amazonas

Os casos de Covid-19 mais que dobraram no Amazonas na última semana de agosto. O estado ainda não explicou os motivos da alta nem quais medidas vai adotar.

Os casos de Covid-19 aumentaram no Amazonas a partir do início de agosto. De 30 de julho e 5 de agosto, foram registrados 97 casos, enquanto nas semanas anteriores, a média estava entre 35 e 75 testes positivos para a Covid-19.

Nas duas semanas seguintes, o número de casos chegou a cair. No entanto, entre os dias 6 e 12 de agosto, o estado teve 85 casos positivos. De 13 a 19 de agosto, foram 55 registros.

O número de casos voltou a subir no fim do mês. De 20 a 26 de agosto, o estado teve um salto e atingiu 170 casos. O número representa uma alta de 115 casos, na comparação com a semana anterior.

Mesmo com o aumento de casos, o Amazonas não registra mortes pela doença desde o início de agosto.

g1 procurou a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), para saber as medidas adotadas para frear o aumento de casos de Covid-19 no estado, e aguarda retorno.

Vacinação

A vacinação contra a doença continua ativa no Amazonas e, nesta semana, está sendo oferecida em unidades de saúde de Manaus. Os postos da capital podem ser consultados neste link direto bit.ly/localvacinacovid19.

Dados parciais do Programa Nacional de Imunização (PNI) mostram que 9.532.889 doses de vacina contra Covid-19 foram aplicadas em todo o estado até quarta-feira (30).

Foram 3.497.198 de primeira dose, 2.948.994 de segunda dose, 78.130 com dose única, 1.903.086 de 1ª dose de reforço, 751.679 de 2ª dose de reforço e 12.987 de dose adicional para os imunossuprimidos, além de 340.815 doses de vacina bivalente.

Aumento no país

De acordo com o infectologista Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, o Brasil está vivendo uma onda de covid-19, que deve durar entre 4 a 6 semanas. O aumento da circulação da Éris, uma subvariante da Ômicron, é um dos fatores apontados por especialistas para o aumento dos casos no país.

Subvariante Éris

EG.5, conhecida popularmente como “Éris”, é outra subvariante da Ômicron. Segundo a OMS, foi observada pela primeira vez em fevereiro de 2023 e, desde então, os casos vêm aumentando constantemente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que a classificou como “variante de interesse”, apesar de ser mais transmissível, ela representa um risco baixo para a saúde pública, sem evidências de que cause quadros mais graves do que outras variantes que circulam no momento.

A subvariante foi apelidada de Éris nas redes sociais — também o nome de uma deusa na mitologia grega. O apelido, apesar da origem grega, não é usado oficialmente pela OMS.

Fonte: G1 Amazonas

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