Eduardo Braga na lista de viagem mais cara paga pelo Senado
O registro de voos internacionais do Senado Federal mostra que os congressistas fizeram, de fevereiro ao começo de maio deste ano, o dobro de viagens ao exterior em comparação com o mesmo período do ano passado. Em pouco mais de três meses, os parlamentares da atual legislatura realizaram 24 missões oficiais (considerando ida e volta). No ano passado, foram 12.
A viagem cujas passagens tiveram o maior custo efetivo para o Senado foi feita pelo líder do MDB na Casa, Eduardo Braga (AM).
Para que ele participasse da 140ª Assembleia da União Interparlamentar, no Catar, a Casa adquiriu voos de ida e volta por R$ 33.803,33 entre os dias 4 e 9 de abril. Quanto à estadia, foram cinco diárias ao custo de R$ 8.257,60.
Braga informou ao UOL que o Brasil foi um dos 160 países a enviar representantes ao Qatar e que a “UIP foi criada há mais de um século com a missão de fomentar o diálogo multilateral entre parlamentares do todo o mundo, até mesmo para a solução pacífica de conflitos internacionais”. “Nos últimos cinco anos, essa foi a primeira missão oficial internacional que o senador Eduardo Braga integrou como representante do Senado brasileiro.”.
Entre outras justificativas está a participação em agendas da ONU (Organização das Nações Unidas), do Mercosul, da UIP (União Interparlamentar), do FBI (unidade de investigação policial dos Estados Unidos) e de outras entidades.
O custo efetivo para o Parlamento em 2019 foi de aproximadamente R$ 300 mil somente com essas passagens –no ano passado, o gasto no período foi de R$ 156.887,91. O dado não inclui as despesas com seguro viagem.
Alguns congressistas pediram reembolso referente a hotéis em 2019, mas não utilizaram serviço aéreo. Somada a estadia, o número total de viagens internacionais pularia para 29 e o custo efetivo, R$ 530 mil.
Considerando apenas as diárias, os senadores já utilizaram mais da metade (R$ 230 mil) da nota de empenho (documento utilizado para registrar despesas orçamentárias) aprovada em janeiro a fim de custear viagens no Brasil (R$ 10 mil) e no exterior (R$ 410 mil). Esse valor pode ser ampliado durante o ano legislativo.
Fonte: UOL
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