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Iranduba é pioneiro em ciclo de sustentabilidade no futebol

Iranduba é pioneiro em ciclo de sustentabilidade no futebol

Além de tentar garantir uma das oito vagas na segunda fase do Barezão 2023, o Esporte Clube Iranduba da Amazônia, em conjunto com o Instituto Amazônia Livre, trabalha para garantir um futebol sustentável, fazendo jus a expressão “clube do coração da floresta”.

O Instituto Amazônia Livre é o primeiro a desenvolver sequestro de carbono na modalidade REDD+, incentivo desenvolvido para recompensar financeiramente quem reduz a emissão de gases de efeito estufa.

Em entrevista ao A Crítica, o presidente do instituto, Rodrigo Lima, explica como esse trabalho é feito com o Iranduba.

“Essa parceria com o Iranduba já tem mais de 5 anos. Nós atuamos em uma comunidade do município chamada Caldeirão, uma parceria que começou com um amigo pesquisador da Embrapa, que acabou falecendo de Covid. É a primeira comunidade de Iranduba a fazer a transição agricológica, deixando de produzir alimentos com agrotóxicos para produzir alimentos orgânicos, recuperando o solo, que era degradado” detalha Rodrigo, que prossegue.

“A nossa parceria com o clube consiste em compensar as atividades daqui do esporte, dos jogos do Iranduba, plantando árvores que vão garantir renda para essas comunidades em que a gente está trabalhando. O que a comunidade produz volta para o clube em forma de alimentação para os atletas, transformando isso em uma
‘pegada de carbono’ e é o que a gente vem trabalhando nos últimos anos no esporte e no socioambiental da nossa região. É uma experiência que a gente pretende continuar”.

Metodologia

Diretor técnico do Instituto Amazônia Livre, Antônio Fernandes falo com a reportagem sobre as metodologias utilizadas no processo que envolve clube e comunidade, gerando o ciclo de sustentabilidade.

“Em termos de metodologia, esse trabalho foi inovador na época da meninas e agora a gente reforçou. Trabalhamos com instituições estrangeiras certificadoras a nível mundial e isso nos ajudou a ter uma visão melhor, tanto por uma questão de mercado quanto pela governança do processo”, explica Antônio.

“Estamos envolvendo o time com a comunidade, então a comunidade se sente dona do time e o time se sente ‘participante’ do município, coisa que não existia antes”, finaliza ele.

5 Anos

Esse é tempo em que o Instituto Amazônia Livre está em parceria com o Iranduba, A ideia é fazer uma transição alimentícia, além de recuperação de solos degradados, com o plantio de novas áreas verdes.

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